quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Liga Portuguesa - 8ª jornada.


FCPORTO - SC Marítimo
(Liga Portuguesa - 8ª jornada)


Data: 02 de Novembro de 2012 Hora: 20h15 Local: Estádio do Dragão TV: SportTV1


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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Mil maravilhas!


Estoril-1 - FCPORTO-2
Marcadores: Varela (57m) e Jackson Martínez (61m)




Liga, sétima jornada
28 de Outubro de 2012
Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril
Assistência: 4.934 espectadores


FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e James.
Substituições: Varela por Atsu (72m), James por Rolando (86m) e Lucho por Defour (90m+2).
Não utilizados: Fabiano, Castro, Iturbe e Kelvin.
Treinador: Vítor Pereira.



A tradição dizia que o Estoril, em casa, complicava a vida ao FC Porto. Já não era assim desde os anos 90, mas a história voltou para assombrar o dragão, esta noite, na Amoreira. Por uma hora, mais coisa menos coisa, o Estoril recordou velhos tempos. O FC Porto deu meio jogo de avanço, mas acordou a tempo de o virar para o seu lado. Ganhou por 2-1 e mantém-se na frente. 

Há explicações práticas para o susto que o Estoril pregou ao FC Porto. Esta é uma equipa sólida, bem estruturada. Já o tinha demonstrado no início do campeonato, até à grande exibição que terminou em empate em Alvalade. Parecia ter perdido gás nas últimas semanas, mas há muito bom trabalho feito.

Depois, há o que faltou ao FC Porto na primeira parte. Intensidade, essencialmente. Depois da boa exibição na Liga dos Campeões frente ao D. Kiev, na Amoreira entrou outra vez um FC Porto lento, pouco pressionante. A confirmar como tendência as dificuldades fora de casa: só tinha ganho até agora um em três jogos (3-2, em Olhão, empates em Barcelos e em Vila do Conde).

Marco Silva optou por entrar em campo sem ponta de lança de raiz, com Licá ao centro. E foi um Estoril em bloco solidário que se apresentou na Amoreira. Muito concentrado na defesa, com Gonçalo Santos e Diogo Amado a formar uma dupla sólida no meio-campo, rápido a subir, móvel na frente.

O FC Porto voltou a ter Mangala adaptado ao lado esquerdo da defesa, mas também já o teve com o D. Kiev e não foi por isso que correu mal. Era mesmo uma questão de falta de pressão. E de falta de inspiração das suas figuras. James, antes de todos.

Aos 10 minutos, o golo do Estoril. Um canto batido por Evandro, Licá cabeceia e Steven Vitória, o central goleador, encosta, no meio da passividade da defesa do FC Porto. Explosão de alegria na Amoreira, de bancadas cheias, um balde de água fria para os adeptos do FC Porto, alguns dos quais já tinham visto a equipa B perder na Tapadinha, à tarde.

O FC Porto tentou reagir, podia ter marcado, teve ocasiões para isso. Jackson esteve perto aos 17m, Otamendi mais ainda aos 24m, quando fez a bola bater no poste, quando estava mesmo em cima da baliza. Mas o Estoril aguentava-se.

Na segunda parte, depois dos 15 minutos de balneário, o dragão mudou. Arregaçou as mangas, colocou mais pressão no jogo, demorou mas acabou por abrir brechas. E deu a volta em três minutos. Primeiro Varela, aos 58m, depois de um grande passe de Jackson, a seguir o próprio colombiano, na sequência de um livre batido por James. 

O Estoril abanava. Marco Silva, do banco, tentava reagir. Fez sair Evandro, o pivot que não o foi, e entrar Carlos Eduardo, depois saiu Gerso e entrou Luís Leal.

O FC Porto embalava. Aos 65m, Jackson perde uma oportunidade flagrante, depois de mais uma perda de bola do meio-campo do Estoril que tinha estado tão sólido na primeira parte. De baliza aberta, o colombiano chuta por cima.

Depois da avalanche que deu a volta ao jogo, o FC Porto abrandou, o jogo também. Mas o Estoril não desistia. O treinador ainda fez entrar João Paulo, mais um para a frente, e os canarinhos ganharam ânimo perto do fim. 

E Vítor Pereira fez entrar Rolando, aos 86m. O central que saiu do mapa e agora vai entrando juntou-se a Maicon e Otamendi, o movimento do FC Porto era para segurar a vantagem. E já nos descontos fez mais uma substituição, Defour por Lucho. 

Reconhecimento ao Estoril, que merece a boa imagem com que sai da Amoreira. E a confirmação de um FC Porto que fez quanto baste.


Resumo do jogo



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sábado, 27 de outubro de 2012

Convocados para Estoril.

Lista de convocados: Helton, Danilo, Lucho, Maicon, Castro, Iturbe, João Moutinho, Jackson, James, Rolando, Varela, Mangala, Fabiano, Fernando, Atsu, Kelvin, Otamendi e Defour.




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Liga Portuguesa - 7ª jornada.


Estoril - FCPORTO
(Liga Portuguesa - 7ª jornada)


Data: 28 de Outubro de 2012 Hora: 20h15 Local: Estádio António Coimbra da Mota TV: SportTV1



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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Oitavos à vista!


FCPORTO-3 - Dinamo Kiev-2
Marcadores: Varela (15m), Jackson Martínez (36m e 78m).


Liga dos Campeões, Grupo A, 3.ª jornada
24 de Outubro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 29.317 espectadores


FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho; Varela, Jackson Martínez e James.
Substituições: Varela por Atsu (64m), João Moutinho por Defour (75m) e James por Miguel Lopes (90m+2).
Não utilizados: Fabiano, Castro, Kleber e Abdoulaye.
Treinador: Vítor Pereira.




O FC Porto continua 100 por cento vitorioso na fase de grupos da Liga dos Campeões, tendo conquistado a terceira vitória frente ao Dynamo Kyiv por 3x2.

Não foi um triunfo fácil para os comandados de Vítor Pereira que estiveram três vezes na frente do marcador mas que por duas ocasiões se deixaram empatar. Silvestre Varela e Jackson Martínez, que se estreou a marcar na prova com um bis, foram os marcadores de serviço dos dragões, com Oleg Gusev e Ideye Brown a ainda fazerem sonhar a formação de Miguel Veloso, que foi um dos melhores em campo do lado ucraniano.

Apesar das dificuldades, os três pontos, à imagem do que já tinha acontecido com o Dinamo Zagreb e o PSG, foram conquistados pelo FC Porto que está bastante perto dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. No caso de empate na Ucrânia, na próxima jornada, o passaporte para a fase a eliminar pode ser carimbado.

Entrar forte, marcar e ver primeiro golo de Jackson na Champions

Tal como já tinha acontecido no primeiro jogo no Estádio do Dragão para a Liga dos Campeões frente ao PSG, o FC Porto teve uma entrada forte dentro das quatro linhas e desde logo assumiu o comando.
A jogar de forma tranquila e com a maioria do tempo com a bola na sua posse, todo este cenário positivo foi melhorado aos 15 minutos, com um forte remate de Silvestre Varela que só parou no fundo da baliza defendida por Oleksandr Shovkovskiy, que nada pôde fazer para impedir os festejos da equipa portuguesa.

Com o que se tinha visto até então, podia-se esperar uma noite relativamente tranquila dos bicampeões nacionais frente à formação de Miguel Veloso. Mas nada disso aconteceu porque o Dynamo Kyiv não se deixou abater e subiu no terreno à procura do golo do empate.

Miguel Veloso deixou o aviso aos 20 minutos, obrigando Helton a uma defesa apertada para canto, mas nem só de avisos é feita esta equipa ucraniana, pois na sequência do canto, apontado pelo internacional português, Gusev aproveitou uma falha de marcação de Mangala e cabeceou de forma certeira à baliza do FC Porto.

Os azuis e brancos acusaram o golo sofrido, o primeiro nesta edição da Liga dos Campeões. A equipa de Vítor Pereira tornou-se mais lenta e previsível e com isso facilitou a tarefa do Dynamo Kyiv a defender.

Mas tudo esta fase parcial de uma exibição pálida do FC Porto mudou aos 36 minutos. James Rodríguez, na zona interior, fez uma excelente assistência para Jackson Martínez e este soube aguentar a pressão do defesa que o cobria, terminando o lance com um remate certeiro que colocou os dragões novamente na frente do marcador, apontando o seu primeiro golo na Liga dos Campeões.

Adormecer ao mais alto nível quase causava dissabores. O que não vale ter Jackson!

A vencer por 2x1, o FC Porto não entrou bem na segunda parte. Mas pior do que não entrar bem, os azuis e brancos prolongaram esse mau reinício para toda a etapa complementar.


Dava a ideia de que os jogadores do FC Porto pensavam que o jogo estava controlado e com isso baixaram demasiado as linhas. O Dynamo Kyiv agradeceu e aos 71 minutos restabeleceu o empate com um grande golo de Ideye Brown após um passe falhado perto do meio-campo por parte dos dragões.

Era um castigo merecido para a equipa de Vítor Pereira. O FC Porto parecia adormecido e com isso arriscava-se a perder os primeiros pontos na Liga dos Campeões e logo em casa. Na tentativa de voltar a conquistar a vantagem pela terceira vez na partida, o técnico portista tirou João Moutinho e fez entrar Defour, já depois de ter saído Varela para a entrada de Christian Atsu.

Aos 78 minutos, nenhum dos dois jogadores teve influência direta no lance que resultou no terceiro golo mas ficou provado que com um bocado de velocidade o Dynamo Kyiv caía aos pés dos dragões. Podia ter acontecido mais cedo mas foi a 12 minutos do fim que, após assistência de Lucho González, Jackson Martínez bisou e manteve o FC Porto invicto na fase de grupos da Liga dos Campeões e com o apuramento para os oitavos-de-final tão perto de ser conseguido.



Melhor Jogador em Campo



Resumo do jogo





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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Regressam os habituais titulares.


Convocados:

Guarda-redes: Helton, Fabiano;



Defesas: Maicon, Otamendi, Danilo, Miguel Lopes, Mangala, Abdoulaye;


Médios: Lucho González, Moutinho, Defour, Castro e Fernando;


Avançados: James Rodriguez, Kléber, Varela, Kelvin, Iturbe, Jackson e Atsu.



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"É uma Champions e por isso a vontade dispara"


Helton um dos Capitães da nossa equipa abordou o jogo de amanhã, de forma humilde, prometendo muita luta e entrega da parte de toda a equipa.

Qual é o estado de espírito da equipa, tendo em conta até a desilusão que foi a participação do FC Porto no ano passado?
A ideia é sempre colocada da mesma forma: queremos fazer o melhor, independentemente da competição e do grau de responsabilidade que haja. Quando se trata de uma Liga dos Campeões não há razões para mencionar vontade ou ambição. É uma Champions e por isso a vontade dispara. Concordo quando se fala acerca da desilusão. Trabalhamos muito durante a semana, mas enfrentamos também 11 guerreiros do outro lado, que trabalham igualmente durante a semana e fazem o melhor. Infelizmente, no futebol, não vamos ganhar sempre. Amanhã vamos ter vontade, determinação e humildade, que é algo que peço sempre aos companheiros.

Acredita, apesar ainda estarmos na fase de grupos, que o FC Porto pode ganhar em breve a Liga dos Campeões?
Temos essa ideia desde o início. Sabemos qual é o grau dificuldade desta competição e temos de ter personalidade. Os dois jogos que já fizemos nesta época foram complicados, mesmo que não tenham sido muito valorizados. Houve momentos em que tivemos de nos unir dentro do campo e usar a liberdade que o treinador nos dá para mudar algumas estratégias. Agora, o sonho é sempre o mesmo: vencer todas as competições. Sabemos que é difícil, que há outras equipas consideradas as mais fortes e como folhas salariais enormes. Nós trabalhamos com o mesmo objectivo, o de sermos campeões.

Ainda não sofreu golos nesta edição da Champions e vai fazer o seu 40.º jogo na competição.
Isso não acontece só graças ao Helton. Há mais dez companheiros que façam com que o FC Porto não sofra golos, todos com seriedade e humildade. Em relação aos 40 jogos, procuro fazer o melhor e todos queremos estar no leque dos relembrados quando terminarmos a carreira. Sinto-me grato e orgulhoso por isso.

O FC Porto parte como favorito para o jogo com o Dínamo?
Essa ideia não é colocada nem nos treinos nem no balneário. A ideia é humildade. A nossa ética não permite isso. Eles precisam da vitória da mesma forma que nós. Vamos “dar o litro” e colocar em campo o nosso melhor durante os 90 minutos.

Fonte: FCPORTO


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"Os nossos dois últimos jogos na Champions foram de grande nível, nomeadamente o último, frente ao Paris Saint-Germain"


Vítor Pereira fez ao inicio da tarde a antevisão do jogo de amanhã, que vai opor o Fcporto - Dinamo de Kiev, jogo esse da 3ª jornada do Grupo A da UEFA Champions League.

 Espera recuperar uma certa imagem do FC Porto, depois de ter ficado tão agastado com o jogo da Taça, no sábado?
Estou aqui para falar na Liga dos Campeões, numa próxima oportunidade falarei da Taça. Do meu ponto de vista não há transferência entre as duas competições. Os nossos dois últimos jogos na Champions foram de grande nível, nomeadamente o último, frente ao Paris Saint-Germain, e é um jogo desses que esperamos amanhã.

O que espera do Dínamo de Kiev?
Tive a oportunidade de os observar ao vivo. É uma equipa com belíssimos jogadores, rápidos e técnicos. Gostam de ter a bola, tal como nós, mas tornam-se especialmente perigosos no momento de perda de bola do adversário. Procuram muitas vezes a profundidade na transição ofensiva e temos de controlar esse momento com um bom jogo posicional. É uma equipa que tem a qualificação para a segunda fase em aberto, dado que tem três pontos. É um adversário perigoso que nos vai exigir um jogo ao nível do que fizemos com o Paris Saint-Germain, em que fomos fiéis à nossa identidade, corajosos e ambiciosos. Espero uma resposta idêntica e, fundamentalmente, que possamos garantir os três pontos, que nos colocariam numa posição muito boa para passarmos à próxima fase da Champions.

Estando tão perto da qualificação, receia que os jogadores relaxem?
No último jogo na Champions não vi ninguém relaxado, mas sim uma exibição de grande nível e qualidade. O que é importante a este nível é que, para se ganhar, tem de se ter maturidade táctica e emocional. A nossa equipa tem essas características. Não tenho dúvidas de que todos nós temos consciência de que vamos precisar de estar ao nosso melhor nível para vencer.

Como pensa substituir o Alex Sandro?
Ele não está disponível, mas continuo a acreditar que valemos fundamentalmente como equipa. Acredito nas soluções que a própria equipa encontra para resolver os problemas. Lamento que o Alex Sandro fique de fora por lesão, mas acredito no jogador que amanhã entrar em campo.

O FC Porto pode ficar muito perto do apuramento e também deixar o Dínamo fora dessa corrida...
Acredito que os dois próximos jogos vão definir melhor o posicionamento do grupo, mas não este em particular. Não acredito que uma vitória nossa na quarta-feira retire o Dínamo de Kiev da luta pelo apuramento.

O facto de poder conquistar cedo o apuramento pode provocar algum relaxamento na equipa, ao contrário do que pretende?
Queremos conquistar o mais depressa possível os pontos necessários para chegar à próxima fase. Aqui não pode haver relaxamento, temos de estar ao nosso melhor nível. Esperamos a ajuda da massa associativa para conquistar os três pontos.

O Dínamo de Kiev perdeu os últimos dois jogos. Quais são os seus pontos fracos?
Todas as equipas, incluindo a nossa, têm pontos mais fortes. Já observei os momentos e as dinâmicas do Dínamo que temos de controlar. Também temos os nossos momentos e dinâmicas para contrariar os momentos do Dínamo. Não posso estar aqui a mencionar quais os possíveis erros do adversário que poderemos explorar.
Fonte: FCPORTO


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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Liga dos Campeões - 3ª jornada.


FCPORTO - Dinamo Kiev
(Liga dos Campeões - 3ª jornada - Grupo A)

 Data: 24 de Outubro de 2012 Hora: 19h45 Local: Estádio do Dragão TV: SportTV1



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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Rolando regressa aos convocados.

O onze que eu colocava em campo:


Lista de 18 convocados: Fabiano e Kadú (guarda-redes); Danilo, Lucho, Quiño, Castro, Iturbe, James, Kleber, Miguel Lopes, Rolando, Varela, Mangala, Abdoulaye, Fernando, Atsu, Kelvin e Sebá.


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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Taça de Portugal - 3ª eliminatória.


Santa Eulália - FCPORTO
(Taça de Portugal - 3ª eliminatória)


Data: 20 de Outubro de 2012 Hora: 14h30 Local: Estádio do VIzela TV: Sporttv1


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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

QUATRO ANOS DE INVENCIBILIDADE.


O dia 25 de Outubro de 2008 foi infeliz para os portistas, já que a equipa era então derrotada no Dragão pelo Leixões, por 3-2. No entanto, a data pode agora ser recordada com um sorriso (o FC Porto até foi campeão nacional), porque desde então os azuis e brancos não sabem o que é perder em casa para a Liga. Com a vitória frente ao Sporting, estão assegurados quatro anos de invencibilidade.

A fortaleza do Dragão expressa-se através dos seguintes números: 60 jogos sem perder, com 49 vitórias e 11 empates. Quanto a golos, foram 150 marcados e apenas 35 sofridos. Já agora, registe-se que o FC Porto marcou nas últimas 53 partidas da Liga no seu terreno, somando desde então 142 golos. Curiosamente, o último adversário a conseguir manter a baliza inexpugnável foi o Sporting, a 28 de Fevereiro de 2009 (0-0). Jesualdo Ferreira e Paulo Bento eram então os respectivos treinadores.

Estes números são bem demonstrativos do domínio dos Dragões no futebol português, mas acrescentemos mais dados. Desde logo, entre 2008 e 2012, o FC Porto sagrou-se campeão nacional por três vezes. Alargando a análise às derrotas fora de portas, no mesmo período, verifica-se que elas se contam por pouco mais do que os dedos de uma mão: apenas seis, sendo que a temporada 2010/11 foi cumprida de forma invicta. Em termos de clássicos, os portistas não perderam nenhum dos últimos 10 (sete triunfos e três empates).

As derrotas em casa contabilizando todas as competições foram igualmente seis, quatro das quais em competições internacionais e três delas frente a adversários ingleses: Manchester City (1-2, para a Liga Europa, em Fevereiro de 2012), Sevilha (0-1, para a Liga Europa, em Fevereiro de 2011, resultado que permitiu ao FC Porto avançar na competição), Benfica (0-2, para a Taça de Portugal, em Fevereiro de 2011, sendo que os portistas deram a volta à eliminatória na Luz), Nacional (1-2, para a Taça da Liga, em Janeiro de 2011), Chelsea (0-1, para a Liga dos Campeões, em Novembro de 2009) e Manchester United (0-1, para a Liga dos Campeões, em Abril de 2009).

Confrontado na conferência de imprensa após o jogo com o Sporting com a longa invencibilidade caseira na Liga, o treinador Vítor Pereira brincou com o facto de os adeptos estarem “mal habituados”. “Sofrem uma vez por outra, mas fazem muito mais vezes a festa. Merecem isto, porque são exigentes, mas também nos apoiam a transmitem entusiasmo. Esta sequência tão grande vai inteirinha para eles, porque merecem tudo”, afirmou.

A maior série de jogos sem perder do FC Porto em partidas do campeonato disputadas em casa ainda está, porém, distante: entre 1981 e 1989, o FC Porto permaneceu 119 partidas sem conhecer o sabor da derrota.



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Jackson como Madjer!



FCPORTO-2 - Sporting CP-0
Marcadores: Jackson Martínez (10m) e James (84m, pen.)


Liga, 6.ª jornada
7 de Outubro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 38.909 espectadores



FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Varela, Jackson Martínez e James.
Substituições: Maicon por Mangala (17m), Varela por Atsu (66m) e Lucho por Defour (75m).
Não utilizados: Fabiano, Castro, Kleber e Kelvin.
Treinador: Vítor Pereira.



O assassino era o mordomo. O detetive Jackson Martínez e o assistente James Rodríguez descobriram três pontos para o F.C. Porto numa película previsível mas que não teve a balança tão desequilibrada como o arranque portista ameaçou fazer. Valeu a magia colombiana num Clássico que não deixará grandes marcas para o futuro. Aconteceu o que parecia evidente também pelo momento das duas equipas. Ganhou o F.C. Porto (2-0). 

Jackson, esse, foi um ator de luxo num filme banal. O golo que marcou e que decidiu a contenda vai correr mundo. Fenomenal. Público rendido ainda nem dez minutos marcava o cronómetro. Danilo no passe, bola na coxa, calcanhar e golo. Obra de arte, gritou-se. Mais uma desta bela descoberta portista no campeonato mexicano. O F.C. Porto tem ponta de lança este ano. Os cinco golos na Liga, melhor registo até agora, são a prova disso mesmo. 




Destaques


Jackson Martinez
Todo o charme do cha cha cha naquele instante mágico: a bola amparada na coxa e o golpe de calcanhar a deixar Rui Patrício em desespero. Definição brilhante de um colombiano descoberto nos confins das Chiapas e candidato a acabar com as saudades do mito-Radamel Falcao. Jogo de muito movimento, muita procura pela bola. Pormenores interessantes, uma outra arrancada a atestar a potência sua potência muscular e muitas dores de cabeça causadas a Bouhlarouz/Rojo. 

Nico Otamendi
Tremenda atuação! É fantástica a forma como consegue recuperar a posição e ganhar lances aparentemente condenados ao fracasso. Depois de ameaçar a baliza de Rui Patrício através de dois cabeceamentos perigosíssimos, fez-se notar pela determinação e arreganho colocados em cada um dos lances divididos junto à sua área. Aos 60 minutos levou com duas simulações de Izmailov e ainda esticou o pé para fazer o corte. E o que dizer do túnel a Viola, já perto do fim? Cheio de confiança. 

João Moutinho
Início sublime, ao nível do que demonstrara frente ao PSG. A exigir a bola, a definir na perfeição as linhas de passe e a surgir um par de vezes em boa posição para o remate. Talvez limitado pela acumulação do desgaste físico foi desaparecendo da partida. A equipa precisava de outro Moutinho, essencialmente na segunda parte. Reapareceu para colocar a bola na cabeça de Mangala. O francês fez estremecer a barra e na recarga deu-se a segunda grande penalidade do jogo. 

Alex Sandro



Lesionou-se já perto do fim e Vítor Pereira estará preocupado. É natural. Nos dias que correm, o internacional brasileiro é um dos dragões em melhor forma. Notável no apoio ao ataque, surpreendentemente sólido nos momentos defensivos. Dribla, chuta, cruza e corre, corre, corre. Alvaro Pereira marcou uma era, é verdade, mas Alex Sandro tem tudo para ser melhor.

Resumo do jogo





Melhor jogador em campo



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sábado, 6 de outubro de 2012

Kelvin nos convocados.

A equipa que eu colocava amanhã em campo, para jogar o clássico.

Convocados: Helton, Danilo, Lucho, Maicon, Castro, João Moutinho, Jackson Martínez, James, Kleber, Varela, Mangala, Fabiano, Fernando, Alex Sandro, Atsu, Kelvin, Otamendi e Defour.


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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Liga Portuguesa - 6ª jornada.

FCPORTO - Sporting CP
(Liga Portuguesa - 6ª jornada)



Data: 7 de Outubro de 2012 Hora: 20h45 Local: Estádio do Dragão TV: SportTV


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"Acredito que os jogadores do Sporting vêm com o orgulho ferido"

Na conferência de imprensa de antevisão do clássico de Domingo, Vitor Pereira não espera facilidades, falando mesmo num leão de orgulho ferido, aquele que se iá apresentar no Dragão.
Podem ler a conferência de imprensa na íntegra.


Vítor Pereira limitou as suas considerações sobre o peculiar momento de forma do adversário mas admitiu estar à espera de um Sporting “com vontade de criar dificuldades” aos Dragões no clássico deste domingo. O objectivo do FC Porto, claro está, é contornar os obstáculos e somar mais três pontos, mas, para isso, “a equipa terá de estar ao seu melhor nível”.

O que vai pedir aos seus jogadores para este clássico?
Vou pedir aquilo que peço para todos os jogos: total concentração, qualidade e qualidade colectiva, pois aí a qualidade individual também sobressai. O colectivo tem de vir sempre em primeiro lugar.

Que tipo de Sporting espera ver no Dragão?
Não acredito, sinceramente, num Sporting que tenha dois jogos maus consecutivos e ontem, para a Liga Europa, tiveram um. Acredito que os jogadores do Sporting vêm com o orgulho ferido e vão querer mostrar que estão vivos e que têm capacidade para dar a volta a este tipo de situação. Acredito num Sporting que vem para criar problemas, uma equipa unida que vem fazer o seu jogo e procurar ganhar o jogo e criar dificuldades.

Mas não será o Sporting mais frágil dos últimos anos?
Eu como vejo o futebol como um todo não acredito na responsabilidade única dos treinadores, acredito na responsabilidade conjunta de um clube. Assim como nas vitórias a responsabilidade não é do treinador, nos momentos maus a responsabilidade não é só do treinador mas inclui o treinador. Nas vitórias e nas derrotas, nos bons e maus momentos, a responsabilidade tem de ser assumida por toda a gente, porque nos triunfos também se assumem méritos. O Sporting é um clube grande e, depois de um jogo menos conseguido lá fora, vem ferido, vem a querer dar a vida e a correr, correr, correr pelo resultado positivo.

Ainda assim, preferia um Sporting com Sá Pinto ou sem Sá Pinto?
Sinceramente, é-me indiferente. É-me indiferente porque não é um problema do meu clube nem é um problema meu. O que eu sei é que vem cá a equipa do Sporting e vem para honrar o clube, vêm feridos no seu orgulho e vêm para fazer, com certeza, um grande jogo.

Em relação a Danilo, que disse esta semana que pretendia jogar mais e de preferência no meio-campo, como responde?
Já conversamos. Ainda hoje conversamos sobre isso. Ele sabe bem o que eu pretendo dele e sabe que vai jogar onde a equipa necessitar e onde o seu treinador entender que é mais útil. Como é um jogador com qualidade e humilde, o Danilo compreende isso perfeitamente.

A equipa tem apresentado algumas oscilações de rendimento consoante os adversários e mostrou alguma apatia frente ao Olhanense, Gil Vicente e neste último jogo da liga com o Rio Ave, em contraponto com outros jogos, como o desta quarta-feira. Tem alguma explicação para essas oscilações?
Em primeiro lugar, não concordo com essa apreciação. Falou-me dos jogos com o Olhanense, Gil Vicente e Rio Ave: o Olhanense é um adversário muito agressivo, mas viemos de lá com uma vitória e só ganhamos porque fomos equipa. Não acredito que qualquer um dos ditos grandes chegue a Olhão e venha de lá com uma grande exibição e sem sentir grandes dificuldades. Quanto aos outros dois jogos, já tenho de concordar porque não fiquei nada satisfeito. Particularmente no encontro com o Rio Ave, considero que a equipa, a ganhar 1-0, não pode gerir o jogo com um resultado tão curto. O 1-0 é um resultado perigoso, que obriga à procura do segundo golo e, aí sim, permite gerir o jogo de outra forma. Em Vila do Conde não o fizemos, baixamos o ritmo e os índices de agressividade. A ganhar 1-0 deitamo-nos à sombra do resultado e fomos penalizados, do meu ponto de vista justamente.

Tem aí um problema de motivação? Nos jogos mais “a doer”, como com o PSG, o comportamento da equipa tem sido totalmente diferente...
Depende. Jogámos com o Beira-Mar e o Vitória de Guimarães e jogámos com qualidade. Se nós treinadores tivéssemos a solução para todos os problemas, se tivéssemos a palavra mágica que os fizesse jogar sempre da forma como jogaram no último jogo, esse seria o melhor treinador do mundo e teria encontrado a poção mágica para que os jogadores entrassem sempre com a mesma abordagem mental. O que eu tento fazer é colocar os jogadores dentro desse chip mental que o jogo vai obrigar, mas por vezes há correspondência e outras vezes acontecem coisas destas, que a mim - e a eles próprios também – não agrada. Temos é de trabalhar no sentido de que isto não volte a acontecer, porque quando estamos agressivos e com um ritmo forte, os adversários têm grandes dificuldades em acompanhar o nosso jogo. Se essa agressividade não for evidente e o ritmo for baixo, estamos a dar trunfos ao adversário para nos contrariar e estamos a colocar-nos a jeito porque, hoje em dia, nesta liga, todas as equipas são organizadas. Se nos colocarmos a jeito acontece o que aconteceu em Vila do Conde, sofremos dois golos de repente, dois golos que surgiram em poucos minutos e sem percebermos bem como, e fomos confrontados com um resultado negativo. Mas aí, tenho de o reforçar também, a equipa soube ser grande, soube ir atrás do resultado e conseguir o empate; mas não é uma situação que nos agrade e temos de evitá-la no futuro.

O Sporting ainda só conseguiu vencer dois jogos esta época. O FC Porto apresenta-se como claro favorito para este clássico?
Nunca vi um clássico em que houvesse um claro favorito. Clássico é clássico e as equipas motivam-se por isso e é sempre uma incógnita o que o jogo vai dar. O que eu quero ver no domingo é a minha equipa fiel a si própria, percebendo claramente quais são os seus argumentos, o seu padrão de jogo, Com as nossas ferramentas, com o nosso modelo bem definido, vamos procurar impor o nosso jogo com agressividade, defensiva e ofensivamente, e um ritmo forte. É para isso que trabalhamos neste ano e alguns meses, para jogarmos com qualidade e segundo a nossa identidade. O Sporting não vai de certeza estender a passadeira para os jogadores do FC Porto passarem alegremente. Vai ser um jogo duro, um jogo difícil e para estarmos ao nosso melhor nível para vencer.

Depois da exibição que rubricou com o PSG, James Rodríguez está numa fase de maturidade óptima?
O James, independentemente da sua qualidade, que é muita, e do seu talento – que todos podem avaliar, porque é evidente -, não joga sozinho. Gostava que fossem evidenciados, para além do James, todos os outros jogadores que contribuíram para um grande jogo. Apesar do James ter feito um golo de excelência, vi comportamentos de excelência da maioria, se não de todos os jogadores que estiveram em campo e gostava de vos ver [jornalistas] a salientar mais a equipa e outros jogadores e não o começarem a criar, como criaram com o Hulk, uma falsa dependência. Dizia-se que sem o Hulk o FC Porto não andava, não tinha pernas, não tinha qualidade e, muitas vezes, foi dessa forma que fomos buscar forças. O FC Porto não era só o Hulk nem é só o James, é uma equipa, uma equipa forte, que tem, de facto, talentos individuais que sobressaem num ou noutro jogo. Não comecem a criar uma onda, senão começo a ouvir que o FC Porto depende do James e isso é totalmente falso.

Com o PSG, o Fernando já jogou a tempo inteiro. De que forma isso foi importante para a grande exibição conseguida?
Tivemos o Fernando a tempo inteiro porque temos um departamento médico que, se não for o melhor da Europa, é, seguramente, um dos três melhores da Europa, com profissionais de grande nível. Por isso tivemos um Fernando de grande nível, que nos ajudou bastante com toda a sua qualidade.

Voltando ao Sporting, que tem menos 24 horas de descanso do que o FC Porto. Acha que isso pode influenciar o resultado do clássico?
Não, porque há mais do que tempo para preparar o jogo. Aqui, são os níveis motivacionais que vão fazer a diferença. Nenhuma equipa vai ter problemas do ponto de vista físico, porque estão habituadas a este ritmo e jogar a meio da semana, ao fim-de-semana, a meio da semana. Isso é que permite impor um ritmo mais forte nos próprios jogos e dá aos jogadores 90 minutos de ritmo elevado.

Jorge Sousa é o árbitro designado para o encontro. Que comentário lhe merece?
Eu acredito plenamente em todos os árbitros e na competência das pessoas e não acredito que um árbitro vá mal intencionado para um jogo. Agora, como eu às vezes tenho boas opções ou opções que não saem como eu pretendo, como a equipa faz grandes jogos ou jogos menos conseguidos, e é natural que o meu trabalho, o da equipa e dos jogadores seja avaliado, também é natural que eu pontualmente sinta necessidade – e espero bem que não e quanto menos, melhor – de avaliar o trabalho do árbitro, com respeito e sem colocar em causa a personalidade do homem e a honestidade da pessoa. Aí farei os meus reparos e a minha avaliação. Acho isso totalmente justo, porque é assim que eu sou avaliado vejo o meu trabalho julgado todas as semanas. Não sendo necessário fazê-lo, melhor, porque quer dizer que o árbitro foi competente e que passou à margem do protagonismo, já que o protagonismo é para os jogadores, não para os árbitros nem para os treinadores.

Fonte: FCPORTO




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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Flash Interview FC PORTO 1 x 0 Paris Saint- Germain.



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"El Bandido" roubou os milhões!


FCPORTO-1- Paris SG-0
Marcador: James (83m)


UEFA Champions League, grupo A, segunda jornada
3 de Outubro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 36.509? espectadores



FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e James
Substituições: Varela por Atsu (73m), Lucho por Defour (81m) e James por Mangala (90m+1)
Não utilizados: Fabiano, Miguel Lopes, Castro e Kleber
Treinador: Vítor Pereira



Um ato de justiça, um manifesto anti-petrodólares. O novo-riquismo esmigalhado, a prova romântica de que o futebol ainda pertence aos génios. Mais, muito mais, do que aos euros provenientes da excentricidade de bilionários de outros mundos. 

O triunfo do F.C. Porto perante o puzzle de peças soltas do PSG é o triunfo da organização, da estabilidade, da consciência. No Dragão os protagonistas foram humanos, o esforço terreno e a inspiração mágica. 

A projetar esta imagem envolta em maniqueísmo, o menino James Rodríguez. Aquele golo aos 83 minutos, quando a lucidez já dera lugar ao instinto e a inteligência à emoção, revela uma outra vez o quão especial é este colombiano. 

Não tardará até que este talento seja elevado ao sétimo céu. Críticos, escritores, jornalistas, poderão um dia dizer (ou escrever) que viram James Rodríguez jogar futebol. No mesmo tom e com a mesma bendição com que outros viram Rudolf Nureyev dançar ou Maria Callas cantar. 

James Rodríguez é um génio, um portento. A forma como encosta o pé esquerdo e dá a curva perfeita à bola, já tão perto do fim, está ao alcance somente dos predestinados. O lance teve tanto de belo como de justo. 

Só o F.C. Porto merecia ganhar e isolar-se no Grupo A da Liga dos Campeões. 

Reduzir a exibição convincente do F.C. Porto a James é, porém, redutor. Fernando e João Moutinho foram gigantescos e catapultaram a equipa para uma ofensiva maciça sobre as linhas recuadas dos franceses. 

O PSG apareceu convencido, numa abordagem mesquinha e sem sangue. Apresentou-se na pele de rico e jogou como um pobre demasiado tempo. Estendeu o chapéu ao jogo, num misto de vénia conquistadora e pedido de esmola. Sem efeito. O dragão virou-lhe a cara.

Não foi de cantigas o Porto, não caiu no canto do bandido, elegante e traiçoeiro. Pouco se viu deste PSG, de resto. A desenvoltura de Chantôme, o talento intermitente de Ibrahimovic e o muito medo dos demais. Para a alta roda do futebol, o camião cheio de notas ainda é insuficiente. 

O PSG pareceu vezes a mais um autómato, um ser maquinal e sem alma. Claro que a qualidade existe e tem unidades de grande categoria. De quando em vez, um ou outro pormenor dão um sopro de vida e humanismo ao conjunto, mas esses lances são a exceção na regra fria e robótica. 

Não é disto que o futebol precisa. 

Com o mal gaulês pode bem o F.C. Porto. Após muitas tentativas falhadas, quase já em desespero, os azuis e brancos canonizaram a exibição no tal instante superlativo de James Rodríguez. 

Podiam e deviam ter antecipado o suspiro de alívio. A melhor das oportunidades foi servida por João Moutinho a Varela, à passagem do minuto 60. O extremo surgiu completamente isolado e só conseguiu atirar a bola contra Salvatore Sirigu. 

Não foi a primeira claríssima oportunidade de golo, mas foi a melhor. Antes, também dois remates de João Moutinho, um de James e ainda outra hesitação de Jackson deixaram o Dragão de mãos na cabeça e coração aos solavancos. 

Teria de ser um auto de fé, uma manobra de heroísmo a resgatar toda esta gente de uma onda pessimista. Ver este jogo nas mãos do maquinal PSG é imaginar Gotham ou Metrópolis cerceadas pela lei da bandidagem . 

James pode ainda não ser um super-herói, é verdade, mas tem no seu pé esquerdo um poder especial. Levou o F.C. Porto ao clímax e fez disso uma questão de justiça. 

Por isso soube a glória.


Resumo do jogo







Melhor jogador em campo





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Curiosidades.

Sobre a grandiosidade internacional:



O FC Porto é o único clube português que faz parte do Grupo G-14, o grupo dos clubes mais poderosos da Europa.



Segundo o "Worldwide Historical Clubs Ranking", o Futebol Clube do Porto é considerado o maior clube português, o 10º maior da Europa e o 20º maior do Mundo.



O FC Porto é o clube europeu com mais títulos no século XXI. Entre campeonatos, taças, supertaças e troféus internacionais, os portistas solidificaram uma hegemonia que não encontra rival à altura nos 25 países mais cotados da UEFA.



O FC Porto soma 14 títulos só no século XXI, Bayern de Munique e Liverpool com 10 cada um são os mais próximos. O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais, o 3º da Península Ibérica, o 9º da Europa e o 15º do Mundo (ver Ranking Mundial de Títulos).



O FC Porto é o clube português com mais participações na Liga dos Campeões com o formato actual falhando apenas na época 1994-95, e na época 2002-03, quando venceu a Taça UEFA.



O FC Porto tem um dos melhores registos mundiais de invencibilidade nas competições internacionais, em casa, 29 jogos (1974/75 até 1987/88).



O FC Porto tem, segundo a última revisão realizada em 2005, cerca de 100 000 sócios pagantes. Sendo assim, é o 6º clube do Mundo com mais sócios pagantes (note-se aqui que os mouros levam a melhor com os seus 6 milhões e muitas centenas de milhares de kits vendidos).

Pinto da Costa é o Presidente com mais títulos a nível Mundial.


Sobre a grandiosidade do FC Porto em Portugal:



O FC Porto é o clube português com maior número de títulos no Futebol, contando actualmente 58 títulos oficiais (2 Taças Intercontinentais / Mundiais de Clubes; 2 Taças / Liga dos Campeões Europeus; 1 Taça UEFA; 1 Supertaça Europeia; 22 Campeonatos Nacionais de Séniores; 17 Taças de Portugal; 15 Supertaças de Portugal) contra 55 do Benfica e 41 do Sporting.



O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais (7), tem mesmo mais que todos os outros clubes portugueses juntos.



O FC Porto é o único clube pentacampeão nacional.



O FC Porto é o clube com mais Supertaças Nacionais conquistadas.



O FC Porto disputou 22 das 28 finais da Supertaça Nacional.



O FC Porto conseguiu, até hoje, fazer a "Dobradinha" por 5 ocasiões (1955/56; 1987/88; 1997/98; 2002/03; 2005/06), ou seja, ser Campeão Nacional e Vencedor da Taça de Portugal, na mesma época.



O FC Porto é o único clube português que conseguiu vencer na mesma temporada o campeonato e a competição Europeia onde esteve envolvido. Ainda por cima, fê-lo em dois anos consecutivos (2003 e 2004).



O FC Porto é o clube português com mais botas de ouro conquistadas (3).



O FC Porto contém nos seus quadros futebolísticos, uma das maiores referências da história do futebol português e particularmente do FC Porto, Vítor Baía. Actualmente, Baía é o jogador com mais títulos da história do futebol mundial, com 32. Atrás aparecem Pelé e Rijkaard com 25 cada um.



Tendo em conta um estudo da "FutureBand", uma empresa especializada em consultoria de marcas, o FC Porto é a marca mais valiosa do futebol português.



O estudo apresenta as 30 marcas da Europa mais cotadas e Portugal conta apenas com um representante, o FC Porto.



O estudo teve em conta factores, como: o valor das marcas, a lealdade dos adeptos, a capacidade de conseguir aumentar a venda de bilhetes para os jogos e o valor financeiro do clube.



Neste ranking de marcas europeias, o FC Porto ocupa a 1ª posição em Portugal e a 27ª na Europa.



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