Por: João Silva
"Comissão Disciplinar concluiu que a mão do benfiquista Yebda não provocou queda do argentino do FC Porto, que tentou enganar o árbitro. Lisandro vai falhar o jogo com o Estrela ao abrigo de um artigo, datado de 2007, que nunca foi utilizado.
Lisandro López "tombou no relvado sem que tenha sofrido rasteira, fazendo com que a equipa de arbitragem assinalasse, erradamente, essa falta". Por esta simulação, ocorrida há quase dois meses, no FC Porto-Benfica (1-1), o argentino foi castigado com um jogo de suspensão.
O castigo aplicado ontem pela Comissão Disciplinar (CD) surge na sequência do inquérito instaurado por aquele órgão e durante o qual foi ouvido o árbitro Pedro Proença. O juiz lisboeta (não voltou a apitar desde esse jogo) reconheceu a inexistência de qualquer falta no lance em que assinalou a penalidade sobre Lisandro, tendo por isso a CD acusado e punido o atleta por "prática de comportamentos graves". O artigo do regulamento que suporta o castigo, é Junho de 2007 e nunca foi aplicado.
No documento de sete páginas, a CD faz uma descrição exaustiva do lance e chega à conclusão que a mão de Yebda não podia derrubar Lisandro e que a forma como este caiu - "para a frente e de corpo direito" - é a prova de que tentou enganar Proença." (Fonte: DN).
"Tal como a Comissão Disciplinar da Liga, que em Abril puniu o argentino com um jogo de suspensão e uma multa de 750 euros, também o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol veio reconhecer agora que o ex-portista Lisandro Lopez simulou uma queda, por pretenso derrube do benfiquista Yebda.
Clara intenção de enganar o árbitro
Segundo o acórdão do organismo de recurso da FPF, verificou-se que "o único contacto físico que existiu entre os dois jogadores (mão aberta esquerda de Hassan Yebda com a região abdominal de Lisandro) não justifica a queda para a frente e de corpo inteiro, projectando a perna esquerda para a frente e arrastando pelo relvado o pé do mesmo lado, revelando a clara intenção de provocar um contacto com as pernas do adversário e, consequentemente, enganar o árbitro, como enganou".
Apesar do FC Porto ter anexado ao processo um parecer de Paulo Vilas Boas, professor de Biomecânica da Faculdade do Desporto da Universidade do Porto, o Conselho de Justiça entendeu que o estudo "além de não ser concludente, não atendeu com o devido rigor à realidade, "na medida em que não valorizou o facto de a queda se ter iniciado antes e independentemente de existir qualquer contacto" entre os dois jogadores." (Fonte: Expresso).
Vou estar atento aos orgãos disciplinares, para ver se se vão pronunciar sobre o que se passou na última sexta-feira na Madeira, em que Nolito se "mandou" nitidamente para a piscina.
Vou estar atento, mas o mais incrível é que a comunicação social não da importância nenhuma ao que se passou. Será que se fosse um jogador do Porto eles fariam a mesma coisa? Parece-me que não...
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