Marcadores: Rolando (4m e 41)
Supertaça Cândido de Oliveira 2011
7 de Agosto de 2011
Estádio Municipal de Aveiro
Assistência: 18.313 espectadores
7 de Agosto de 2011
Estádio Municipal de Aveiro
Assistência: 18.313 espectadores
FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Maicon e Fucile; Souza, João Moutinho e Rúben Micael; Hulk, Kleber e Varela.
Substituições: Varela por Falcao (66m), Ruben Micael por Guarín (66m) e João Moutinho por Belluschi (85m).
Não utilizados: Bracali, Sereno, Djalma e Otamendi.
Treinador: Vítor Pereira.
Substituições: Varela por Falcao (66m), Ruben Micael por Guarín (66m) e João Moutinho por Belluschi (85m).
Não utilizados: Bracali, Sereno, Djalma e Otamendi.
Treinador: Vítor Pereira.
Há quem diga que a pior coisa que se pode ter no presente é um passado feliz: depois da felicidade vem sempre algo pior. O melhor, portanto, é não ter um passado feliz. Ou não fazê-lo acabar. O F.C. Porto, este F.C. Porto, é claramente uma equipa de continuidade. A felicidade para ela é uma linha sem quebras.
Assenta nos mesmos princípios, na mesma intensidade, no mesmo pressing ofensivo, na mesma capacidade de romper pelas alas. De cabeça limpa e virada para o ataque, constrói um futebol positivo, cheio de oportunidades de golo e emoção em cada arranque de Hulk. Enfim, sabe ser feliz.
Como se não tivesse uma história alegre por trás, confunde o passado com presente e entra nesta época como tinha entrado na anterior: a marcar. Rolando, outra vez ele, fez o primeiro golo aos três minutos, como tinha feito no ano passado. Na altura criou ansiedade no Benfica, agora matou dúvidas.
As circunstâncias mudaram muito, é verdade, o F.C. Porto era esta noite favorito óbvio, contra a desconfiança da última época. Mas isso são coisas da nossa cabeça. No espírito da equipa a clareza de ideias e a força da vontade eram as mesmas. Talvez por isso o Vitória só ameaçou muito tarde.
A primeira, essa, foi pintada de azul. Mesmo sem Falcao, Guarín, Álvaro Pereira ou James, jogadores fundamentais, é certo, o F.C. Porto integrou bem jogadores como Souza, um dos melhores em campo, confirmou que os inícios de época são as melhores fases de Hulk e fez por merecer o triunfo.
Entrou no jogo a marcar um golaço, cheio de arte e talento, que começou num toque de calcanhar de Moutinho, continuou no centro de letra de Hulk e acabou no cabeceamento de Rolando. Um golo perfeito. Pelo meio é verdade que o V. Guimarães empatou, mas foi uma igualdade que durou oito minutos.
Rolando, outra vez ele, que assumiu esta noite um papel de figura do jogo, tratou de restabelecer as distâncias e afastar o espectro de uma surpresa. Desta vez com o pé, mas ainda ao segundo poste e solto de marcação, fez o segundo pouco antes do intervalo e garantiu um regresso tranquilo dos balneários.
A tranquilidade só haveria de ser colocada em causa no quarto de hora final e já depois do F.C. Porto falhar uma mão-cheia de oportunidades. Pelo meio Pedro Proença deixou passar incólume pelo menos um penalty sobre Hulk: embora haja mais dois lances na área vimaranense passíveis de discussão.
Ora com tudo isto, e como é natural, o V. Guimarães encheu-se de coragem e ameaçou o empate em duas ou três ocasiões. Foram só ameaças, porém: a justiça prevaleceu e o F.C. Porto ganhou a Supertaça Cândido de Oliveira. Vítor Pereira começa esta época como Villas-Boas tinha começado a anterior.
Para ele é um excelente sinal. Até porque a tarefa que tem é mais complicada que a de Villas-Boas: um passado feliz pode muitas vezes hipotecar-nos o futuro, lembram-se? Villas-Boas tinha todo um horizonte de possibilidades de fazer melhor à frente. Vítor Pereira não. Bem pelo contrário.
Começou por fazer igual e essa é uma grande vitória.
Assenta nos mesmos princípios, na mesma intensidade, no mesmo pressing ofensivo, na mesma capacidade de romper pelas alas. De cabeça limpa e virada para o ataque, constrói um futebol positivo, cheio de oportunidades de golo e emoção em cada arranque de Hulk. Enfim, sabe ser feliz.
Como se não tivesse uma história alegre por trás, confunde o passado com presente e entra nesta época como tinha entrado na anterior: a marcar. Rolando, outra vez ele, fez o primeiro golo aos três minutos, como tinha feito no ano passado. Na altura criou ansiedade no Benfica, agora matou dúvidas.
As circunstâncias mudaram muito, é verdade, o F.C. Porto era esta noite favorito óbvio, contra a desconfiança da última época. Mas isso são coisas da nossa cabeça. No espírito da equipa a clareza de ideias e a força da vontade eram as mesmas. Talvez por isso o Vitória só ameaçou muito tarde.
A primeira, essa, foi pintada de azul. Mesmo sem Falcao, Guarín, Álvaro Pereira ou James, jogadores fundamentais, é certo, o F.C. Porto integrou bem jogadores como Souza, um dos melhores em campo, confirmou que os inícios de época são as melhores fases de Hulk e fez por merecer o triunfo.
Entrou no jogo a marcar um golaço, cheio de arte e talento, que começou num toque de calcanhar de Moutinho, continuou no centro de letra de Hulk e acabou no cabeceamento de Rolando. Um golo perfeito. Pelo meio é verdade que o V. Guimarães empatou, mas foi uma igualdade que durou oito minutos.
Rolando, outra vez ele, que assumiu esta noite um papel de figura do jogo, tratou de restabelecer as distâncias e afastar o espectro de uma surpresa. Desta vez com o pé, mas ainda ao segundo poste e solto de marcação, fez o segundo pouco antes do intervalo e garantiu um regresso tranquilo dos balneários.
A tranquilidade só haveria de ser colocada em causa no quarto de hora final e já depois do F.C. Porto falhar uma mão-cheia de oportunidades. Pelo meio Pedro Proença deixou passar incólume pelo menos um penalty sobre Hulk: embora haja mais dois lances na área vimaranense passíveis de discussão.
Ora com tudo isto, e como é natural, o V. Guimarães encheu-se de coragem e ameaçou o empate em duas ou três ocasiões. Foram só ameaças, porém: a justiça prevaleceu e o F.C. Porto ganhou a Supertaça Cândido de Oliveira. Vítor Pereira começa esta época como Villas-Boas tinha começado a anterior.
Para ele é um excelente sinal. Até porque a tarefa que tem é mais complicada que a de Villas-Boas: um passado feliz pode muitas vezes hipotecar-nos o futuro, lembram-se? Villas-Boas tinha todo um horizonte de possibilidades de fazer melhor à frente. Vítor Pereira não. Bem pelo contrário.
Começou por fazer igual e essa é uma grande vitória.
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1 comentário:
Bom dia,
Ontem confirmamos o nosso favoritismo, vencemos o 70º. título OFICIAL da nossa história, e também fizemos história ao fazer o Tri nesta Supertaça.
Quanto ao jogo, dominamos e controlamos o mesmo com superioridade, diante de um adversário valoroso e lutador.
No computo geral os jogadores estiveram bem, sendo que sobressaíram Hulk pelos desequilíbrios constantes, e Rolando pelos 2 golos apontados.
Notas também de realce para Maicon, Fucile, Moutinho e Ruben, que efectuaram uma exibição positiva.
Souza teve momentos bons e maus. Era capaz de um excelente corte na transição adversária, como depois fazia uma asneira de todo o tamanho. Continuo a achar que Castro seria a opção certa.
Kleber e Varela estiveram mais apagados, fruto da marcação cerrada de que foram alvo. Este Vitória aprendeu com o final da Taça e Portugal e foi bem mais prudente.
Realce para os regressos de Guarin e Falcao, que desejamos que permaneçam nesta equipa, que este ano pode almejar grandes conquistas.
Péssima arbitragem de Pedro Proença, que felizmente não teve influência no resultado.
Excelente presença humana nas bancadas, com os nossos adeptos brilhante no apoio à equipa, e a comemorarem mais este título com a equipa.
Abraço e boa semana
Paulo
pronunciadodragao.blogspot.com
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