Vítor Pereira antecipou nesta quinta-feira a recepção de sábado ao Beira-Mar, que espera organizado e a espreitar contra-ataques rápidos. Aos seus jogadores, o técnico dos Dragões pede “abordagem mental forte”, que não fiquem à espera da segunda parte para “resolver” e lança o desafio de fazer golos cedo.
O que espera deste jogo, depois de uma boa vitória para a Liga dos Campeões e perante um adversário que ainda não ganhou?
Espero um jogo de um Beira-Mar bem organizado, que vai, com os seus argumentos, procurar transições rápidas, surpreender numa ou noutra perda de bola. Do nosso lado, vai depender da abordagem mental que fizermos. Temos a experiência do ano passado, em que uma ou outra abordagem mais relaxada quase nos hipotecava a possibilidade de conquistarmos o título nacional. Não podemos estar à espera das segundas partes para resolver o jogo, temos de ter abordagem forte e fazer golos cedo, para depois podermos depois jogar ao nosso melhor nível. É essa a mensagem que quero passar aos meus jogadores.
O que deve aproveitar do jogo de Zagreb para este com o Beira-Mar?
No mínimo, o desafio que se coloca é provarmos que temos uma mentalidade forte para jogarmos na Liga dos Campões, mas também temos mentalidade forte para jogarmos no campeonato nacional e se possível melhorarmos.
Lucho González vai estar disponível para jogar?
O Lucho é um grande profissional, com um problema pessoal. Há liberdade e confiança total da equipa técnica, companheiros e administração. Vamos ver do ponto de vista emocional e do descanso e depois resolveremos a sua utilização ou não.
Realizaram-se agora os primeiros jogos após o fecho de mercado, acha que a sua equipa foi a que perdeu mais ou menos?
Não consigo dizer. Tenho de estar preocupado com a minha equipa e as outras equipas sinceramente não me preocupam neste momento.
Já falou com Jackson depois daquele lance em Zagreb em que podia ter feito golo?
O Jackson é um grande goleador, um jogador de equipa, que trabalha muito para a equipa, foi infeliz naquela definição do lance, mas tem experiência mais do que suficiente para perceber que aquilo pode acontecer a qualquer jogador.
Ficou satisfeito com Defour no papel de número 6?
Acho que a equipa esteve bem, o Defour esteve bem com as suas características diferentes das do Fernando, mas o que me compete a mim dizer é que agora é importante virar a página e percebermos que a concentração tem de ser total com o Beira-Mar, que é um jogo importantíssimo para nós.
Que comentário lhe merece o castigo a Luisão?
Felizmente não é um problema nosso, não tenho sequer que comentar esse tipo de situação. Não é uma questão da minha equipa.
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