sábado, 3 de novembro de 2012

Bailinho no Dragão!



FCPORTO-5 - SC Marítimo-0
Liga portuguesa, oitava jornada
2 de Novembro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 27.609 espectadores


FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Varela.
Substituições: Fernando por Defour (28m), Maicon por Abdoulaye (32m) e Helton por Fabiano (74m).
Não utilizados: Castro, Kleber, Miguel Lopes e Atsu.
Treinador: Vítor Pereira.



Um Porto de primeira, desempenho requintado na noite do Dragão que ficou manchada pelos problemas físicos de vários elementos. Antes, durante e depois, demasiado F.C. Porto para um Marítimo encolhido, permissivo, a milhas do nível da época passada. Goleada à moda antiga com acento colombiano: dois de Jackson, dois de James.

Liderança isolada, 22 golos marcados em 8 jogos. A história do encontro escreveu-se desde cedo. No regresso aos balneários, findo o primeiro período, já se adivinhava o vencedor.

Intervalo. Muitas palmas. Tantas, pouco habitual. O silêncio, a pressa em ir à casa de banho, comprar algo para comer, nada disso se fez sentir, desta vez. O adepto do F.C. Porto esperou e aplaudiu com orgulho. Vencia-se, sim, mas vencia-se com plenitude e arte.

Como o bom espectador de uma obra de teatro, satisfeito e até impressionado com o desempenho dos interveniente, o adepto presente no Estádio do Dragão sentiu-se na obrigação de corresponder, de agradecer uma excelente primeira parte. 

Não é a primeira vez que o F.C. Porto chega ao intervalo a vencer, longe disso. Mas nunca o fizera com golos de tamanho efeito e um punhado de jogadas ao primeiro toque, atraentes à vista, tão simples quão eficazes.

Varela sim, mas aquele primeiro golo...



Os resumos televisivos incidirão sobre o pontapé violento de Silvestre Varela, por certo. Faltará tempo para reproduzir toda a jogada que culminou no primeiro golo. Esse sim, uma obra de arte coletiva, deliciosa para quem viu Moutinho pegar na bola ainda no meio-campo defensivo.

Depois, foi magia. Tudo de primeira. Moutinho, Fernando Moutinho. Depois James, Lucho, James. O colombiano fez o passe inesperado para Jackson, a defesa do Marítimo ficou a pensar em outra coisa qualquer e Cha Cha Cha Martínez fez o resto.

Sétimo jogo consecutivo a marcar para o ponta-de-lança, que viria a bisar na etapa complementar. Dessa vez, após assistência de João Moutinho, chegando aos onze golos em doze jogos oficiais com a camisola do F.C. Porto. Impressionante.

Pelo meio, o tal pontapé de raiva de Varela. Raiva não, que o português atravessa um belo momento e balançou as redes em três jogos consecutivos. D. Kiev, Estoril, agora frente ao Marítimo. E que golo. O extremo partiu da esquerda, passou por dois e disparou. Ninguém adivinhava o final daquela história. Nem Ricardo, o guarda-redes que se estreava na Liga. A bola só parou junto ao ângulo da baliza do Marítimo. 

Lesões atrás de lesões

Abre-se um capítulo para más notícias na noite agridoce do Dragão. Fernando, Maicon e Helton saíram lesionados durante o encontro, em vésperas da deslocação à Ucrânia para defrontar o D. Kiev, na Liga dos Campeões. Lucho resistiu em campo mas também apresenta problemas físicos. Tanto problema junto!

O treinador do F.C. Porto mostrou-se apreensivo com a situação, passando o resto do jogo dando indicações, sentindo que a equipa estava na plenitude do seu potencial, praticando um futebol atrativo, clarividente, incisivo. Ao seu gosto.

Entre tudo isto, saliente-se, houve pouco Marítimo. Pouquíssimo até. Pedro Martins não desaprendeu, os seus homens também não, mas foi uma jornada de tremendo desacerto para os insulares. Sem explicação aparente. Tombaram com o primeiro golo e por lá continuaram, no chão, sem reação visível.

Moutinho e James, nova sociedade

Alheio à situação, o F.C. Porto arrancou para uma segunda metade de idêntico nível, chegando a uma goleada à moda antiga com naturalidade. Primeiro Jackson, melhor marcador da Liga.

Depois James Rodriguez, na segunda assistência de João Moutinho no jogo. Mais tarde, de novo James, ele que tinha aberto caminho para o primeiro golo. Bis para o colombiano (contando com o desvio de João Guilherme), festa completa no Dragão.


Resumo do jogo




Melhor jogador em campo





O PORTO SOMOS NÓS!
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2 comentários:

Anónimo disse...

JOGOU MTO O PORTO

MSM COM A SAIDA DO HULK ESTAO JOGANDO BEM

NAT disse...

JOGOU MTO

MSM SEM O HULK PORTO TA ARRASANDO

Curiosidades.

Sobre a grandiosidade internacional:



O FC Porto é o único clube português que faz parte do Grupo G-14, o grupo dos clubes mais poderosos da Europa.



Segundo o "Worldwide Historical Clubs Ranking", o Futebol Clube do Porto é considerado o maior clube português, o 10º maior da Europa e o 20º maior do Mundo.



O FC Porto é o clube europeu com mais títulos no século XXI. Entre campeonatos, taças, supertaças e troféus internacionais, os portistas solidificaram uma hegemonia que não encontra rival à altura nos 25 países mais cotados da UEFA.



O FC Porto soma 14 títulos só no século XXI, Bayern de Munique e Liverpool com 10 cada um são os mais próximos. O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais, o 3º da Península Ibérica, o 9º da Europa e o 15º do Mundo (ver Ranking Mundial de Títulos).



O FC Porto é o clube português com mais participações na Liga dos Campeões com o formato actual falhando apenas na época 1994-95, e na época 2002-03, quando venceu a Taça UEFA.



O FC Porto tem um dos melhores registos mundiais de invencibilidade nas competições internacionais, em casa, 29 jogos (1974/75 até 1987/88).



O FC Porto tem, segundo a última revisão realizada em 2005, cerca de 100 000 sócios pagantes. Sendo assim, é o 6º clube do Mundo com mais sócios pagantes (note-se aqui que os mouros levam a melhor com os seus 6 milhões e muitas centenas de milhares de kits vendidos).

Pinto da Costa é o Presidente com mais títulos a nível Mundial.


Sobre a grandiosidade do FC Porto em Portugal:



O FC Porto é o clube português com maior número de títulos no Futebol, contando actualmente 58 títulos oficiais (2 Taças Intercontinentais / Mundiais de Clubes; 2 Taças / Liga dos Campeões Europeus; 1 Taça UEFA; 1 Supertaça Europeia; 22 Campeonatos Nacionais de Séniores; 17 Taças de Portugal; 15 Supertaças de Portugal) contra 55 do Benfica e 41 do Sporting.



O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais (7), tem mesmo mais que todos os outros clubes portugueses juntos.



O FC Porto é o único clube pentacampeão nacional.



O FC Porto é o clube com mais Supertaças Nacionais conquistadas.



O FC Porto disputou 22 das 28 finais da Supertaça Nacional.



O FC Porto conseguiu, até hoje, fazer a "Dobradinha" por 5 ocasiões (1955/56; 1987/88; 1997/98; 2002/03; 2005/06), ou seja, ser Campeão Nacional e Vencedor da Taça de Portugal, na mesma época.



O FC Porto é o único clube português que conseguiu vencer na mesma temporada o campeonato e a competição Europeia onde esteve envolvido. Ainda por cima, fê-lo em dois anos consecutivos (2003 e 2004).



O FC Porto é o clube português com mais botas de ouro conquistadas (3).



O FC Porto contém nos seus quadros futebolísticos, uma das maiores referências da história do futebol português e particularmente do FC Porto, Vítor Baía. Actualmente, Baía é o jogador com mais títulos da história do futebol mundial, com 32. Atrás aparecem Pelé e Rijkaard com 25 cada um.



Tendo em conta um estudo da "FutureBand", uma empresa especializada em consultoria de marcas, o FC Porto é a marca mais valiosa do futebol português.



O estudo apresenta as 30 marcas da Europa mais cotadas e Portugal conta apenas com um representante, o FC Porto.



O estudo teve em conta factores, como: o valor das marcas, a lealdade dos adeptos, a capacidade de conseguir aumentar a venda de bilhetes para os jogos e o valor financeiro do clube.



Neste ranking de marcas europeias, o FC Porto ocupa a 1ª posição em Portugal e a 27ª na Europa.



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