sábado, 10 de setembro de 2011

O "Pequeno" arrasou a muralha sadina.


FCPORTO-3 - V. Setúbal-0
Marcadores: João Moutinho (53m), James (75) e Belluschi (88m).


Liga 2011/12, quarta jornada
9 de Setembro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 36.511 espectadores


FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro; Souza, Defour e Belluschi; James, Kléber e Cristian Rodríguez.
Substituições: Souza por João Moutinho (46m), Kléber por Hulk (71m) e Cristian Rodríguez por Djalma (81m).
Não utilizados: Bracali, Walter, Mangala e Fernando.
Treinador: Vítor Pereira.


Por vezes, há apenas uma linha muito ténue a separar uma goleada histórica de uma vitória arrancada, literalmente, a ferros: a diferença pode estar no excesso de pontaria ou num guarda-redes particularmente inspirado. O FC Porto teve que contornar as duas situações para se manter isolado, seguir invicto, e colocar pressão nos rivais de Lisboa que entram em acção esta noite. Antes de marcar, viu a barra devolver três remates e Diego negar uma mão-cheia de golos cantados. Mas teve o mérito de nunca perder a calma, insistindo na circulação de bola, e momentos de grande inspiração colectiva.
A justiça da vitória só foi servida na segunda parte e com muito mérito de Vítor Pereira, que percebeu que não precisava de um médio-defensivo para anular as tímidas investidas do Setúbal. Por isso, deixou Souza no balneário e apostou em João Moutinho. O meio-campo perdeu centímetros, mas ganhou em magia e capacidade de circulação de bola. Ainda por cima, foi Moutinho a abrir o caminho deste triunfo, num remate de longe. Aposta ganha, portanto.
Os três golos de diferença podem ser considerados uma goleada, mas a verdade é que são simpáticos para o Setúbal e, sobretudo, curtos para a produção ofensiva de uma equipa portista que chegou a ser um rolo compressor e que merece nota artística muito elevada. No Dragão, também se viu "tiki-taka" e ficou a garantia de que este FC Porto com a assinatura de Vítor Pereira está mais próximo no estilo do Barcelona de Pep Guardiola. Salvaguardando as devidas diferenças. E para os mais cépticos com esta afirmação, fica o convite para verem e reverem o lance do terceiro golo, construído ao primeiro toque, com um momento de magia que saiu dos pés de Hulk e a finalização do "pequenino" Belluschi.
Mas se o final do jogo entusiasmou, os 20 minutos iniciais foram de muitos bocejos porque faltou quem acelerasse o jogo mastigado dos portistas. O Setúbal agradeceu. Bruno Ribeiro deixou o ponta-de-lança João Silva no banco e Pitbull assumiu as despesas do ataque, mas a conta apresentada ao brasileiro foi baixa. Zé Pedro foi desviado para a esquerda, ficando o miolo preenchido por Hugo Leal, Neca e Bruno Amaro que foram circulando a bola sem pressas e, diga-se, sem grande vontade de chegar à baliza de Helton, que foi para o intervalo praticamente sem sujar as luvas.
Vítor Pereira soou o alarme e James arregaçou as mangas, assumindo de vez o papel de protagonista. O resultado foram 15 minutos intensos, sufocantes, do FC Porto, que passou a pressionar logo à saída da área dos sadinos, e três bolas devolvidas pela barra. Souza e Rolando de cabeça ao minuto 22' e Kléber aos 29'. A plateia do Dragão dava os primeiros sinais de gostar da atitude da equipa, comandada de forma soberba pelo pé esquerdo de James. Para já ainda não havia Hulk em campo e o "miúdo" não teve qualquer problema para assumir a construção de jogo, estando em todos os lances de perigo. Os tais que a barra e Diego impediram de festejar mais cedo.
Vítor Pereira fez três mudanças no onze em relação à goleada na Marinha Grande, lançando Souza, Rodríguez e Defour. O belga foi uma dupla surpresa: pela entrada directa na equipa e pela fantástica exibição. Quem diria que chegou à equipa há pouco tempo? Entendeu-se bem com Belluschi e James, mas deu ainda mais nas vistas pela entrega e capacidade de roubar bolas.
O intervalo chegou com sabor a injustiça para os dragões, mas a reentrada confirmou um FC Porto assente num colectivo muito forte, com individualidades a brilhar, e a tal nuance táctica que a entrada de Moutinho provocou. Com pé a fundo no acelerador, a equipa ganhou mais metros no terreno e encostou o Setúbal às cordas, trocando a bola ainda com mais velocidade.
O golo lá chegou aos 53' para desatar o nó. Mas o Setúbal esboçou uma reacção traduzida em três cantos seguidos e num livre indirecto que colocou, finalmente, Helton à prova. Porém, o empate só esteve perto aos 72', num lance fortuito em que a bola ressaltou para os pés de João Silva.
Não marcou o Setúbal, "matou" o FC Porto logo a seguir num momento sublime de futebol, acabando de vez com as dúvidas quanto ao vencedor. Ah! E Belluschi ainda teve tempo para encerrar as contas, em mais um bonito desenho do ataque azul e branco. O jogo acabou e já ninguém tinha sono no Dragão.


Resumo do jogo



O PORTO SOMOS NÓS!
Since 2007

Sem comentários:

Curiosidades.

Sobre a grandiosidade internacional:



O FC Porto é o único clube português que faz parte do Grupo G-14, o grupo dos clubes mais poderosos da Europa.



Segundo o "Worldwide Historical Clubs Ranking", o Futebol Clube do Porto é considerado o maior clube português, o 10º maior da Europa e o 20º maior do Mundo.



O FC Porto é o clube europeu com mais títulos no século XXI. Entre campeonatos, taças, supertaças e troféus internacionais, os portistas solidificaram uma hegemonia que não encontra rival à altura nos 25 países mais cotados da UEFA.



O FC Porto soma 14 títulos só no século XXI, Bayern de Munique e Liverpool com 10 cada um são os mais próximos. O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais, o 3º da Península Ibérica, o 9º da Europa e o 15º do Mundo (ver Ranking Mundial de Títulos).



O FC Porto é o clube português com mais participações na Liga dos Campeões com o formato actual falhando apenas na época 1994-95, e na época 2002-03, quando venceu a Taça UEFA.



O FC Porto tem um dos melhores registos mundiais de invencibilidade nas competições internacionais, em casa, 29 jogos (1974/75 até 1987/88).



O FC Porto tem, segundo a última revisão realizada em 2005, cerca de 100 000 sócios pagantes. Sendo assim, é o 6º clube do Mundo com mais sócios pagantes (note-se aqui que os mouros levam a melhor com os seus 6 milhões e muitas centenas de milhares de kits vendidos).

Pinto da Costa é o Presidente com mais títulos a nível Mundial.


Sobre a grandiosidade do FC Porto em Portugal:



O FC Porto é o clube português com maior número de títulos no Futebol, contando actualmente 58 títulos oficiais (2 Taças Intercontinentais / Mundiais de Clubes; 2 Taças / Liga dos Campeões Europeus; 1 Taça UEFA; 1 Supertaça Europeia; 22 Campeonatos Nacionais de Séniores; 17 Taças de Portugal; 15 Supertaças de Portugal) contra 55 do Benfica e 41 do Sporting.



O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais (7), tem mesmo mais que todos os outros clubes portugueses juntos.



O FC Porto é o único clube pentacampeão nacional.



O FC Porto é o clube com mais Supertaças Nacionais conquistadas.



O FC Porto disputou 22 das 28 finais da Supertaça Nacional.



O FC Porto conseguiu, até hoje, fazer a "Dobradinha" por 5 ocasiões (1955/56; 1987/88; 1997/98; 2002/03; 2005/06), ou seja, ser Campeão Nacional e Vencedor da Taça de Portugal, na mesma época.



O FC Porto é o único clube português que conseguiu vencer na mesma temporada o campeonato e a competição Europeia onde esteve envolvido. Ainda por cima, fê-lo em dois anos consecutivos (2003 e 2004).



O FC Porto é o clube português com mais botas de ouro conquistadas (3).



O FC Porto contém nos seus quadros futebolísticos, uma das maiores referências da história do futebol português e particularmente do FC Porto, Vítor Baía. Actualmente, Baía é o jogador com mais títulos da história do futebol mundial, com 32. Atrás aparecem Pelé e Rijkaard com 25 cada um.



Tendo em conta um estudo da "FutureBand", uma empresa especializada em consultoria de marcas, o FC Porto é a marca mais valiosa do futebol português.



O estudo apresenta as 30 marcas da Europa mais cotadas e Portugal conta apenas com um representante, o FC Porto.



O estudo teve em conta factores, como: o valor das marcas, a lealdade dos adeptos, a capacidade de conseguir aumentar a venda de bilhetes para os jogos e o valor financeiro do clube.



Neste ranking de marcas europeias, o FC Porto ocupa a 1ª posição em Portugal e a 27ª na Europa.



O PORTO SOMOS NÓS!

Since 2007


Momentos

Futebol Clube do Porto.

Arquivo do blogue