sábado, 29 de outubro de 2011

Valeu pela segunda parte!

FCPORTO-3 - Paços de Ferreira-0
Marcadores: Melgarejo (45m, auto-golo), Kléber (64m) e João Moutinho (84m).



Liga 2011/12, nona jornada
28 de Outubro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 30.318 espectadores


FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Mangala e Alvaro; Fernando, Belluschi e Defour; Hulk, Walter e Varela.
Substituições: Defour por João Moutinho (46m), Walter por Kléber (56m) e Hulk por James (59m).
Não utilizados: Bracalli, Maicon, Guarín e Djalma.
Treinador: Vítor Pereira.


Se há coincidências felizes, a publicidade que entra nestas páginas é uma delas. O resumo cabe lá todo, porque o segredo estava mesmo no banco, esvaziando a confiança que Vítor Pereira dera à equipa que tinha goleado o Nacional. O onze que ganhou alicerces na jornada anterior deixou uma casa a arder contra o Paços de Ferreira e as brasas só arrefeceram quando os castores meteram água, já Hugo Miguel tinha o apito na boca para o intervalo e o treinador portista o telefone na orelha para chamar o 112.
Nem um anedótico autogolo demoveu Vítor Pereira da decisão de chamar o bombeiro, porque até um João Moutinho em crise de confiança mete no bolso qualquer concorrente directo a um lugar na equipa. A cura de banco fez melhor ao médio português do que ao colectivo, que berrou pelo seu regresso enquanto Belluschi e Defour olhavam um para o outro como quem se estivesse a ver ao espelho. Aí residiu um dos flagrantes problemas do FC Porto da primeira parte, lento, previsível e sobranceiro. Só o melhor Álvaro Pereira da temporada criava fissuras num Paços sólido, mas que precisava de colar os extremos atrás para disfarçar as lacunas de dois laterais inventados...
Mais uma vez, os dragões procuravam no catálogo a solução dos seus problemas, mas Hulk só acrescentava caos à confusão que era o futebol da equipa. A exibição estava tão longe de fazer jus ao melhor ataque dos últimos 60 anos que só uma monumental embrulhada entre Luisinho e Melgarejo cortou decibéis à assobiadela que se preparava para o intervalo, oferecendo ao FC Porto uma vantagem de todo injustificada. Vítor Pereira reconheceu-o ao mandar o segundo onze repetido da temporada às malvas, chamando João Moutinho para unir a equipa e esgotando as substituições antes da altura do jogo em que normalmente efectua a primeira alteração. Artistas no palco, James juntou-se à orquestra para ser o grão no eixo da engrenagem dos castores, desgastando os até então sólidos Luiz Carlos e André Leão.
De nada valeu a Luís Miguel trocar um cordeiro (William) por um lobo (Michel), porque entre cunhados já Moutinho tinha metido a colher, inclinando ainda mais uma guerra que o pacense começara a perder nas suas próprias trincheiras. As afamadas substituições que pendem sobre Vítor Pereira como uma espada foram ontem a sua salvação, bastando atentar nos protagonistas do segundo golo para encontrar uma perfeição que nem por encomenda. Tiros na "mouche" que voltaram a assumir o protagonismo no 3-0, registo definitivo, meio-termo naturalmente imperfeito para um FC Porto bipolar.
É essa linha alongada entre o horrível e o sublime que tanto pode amedrontar os adversários como condenar os dragões. Falta encontrar um padrão entre a besta e o bestial e talvez seja hora de desviar o foco do treinador e de os craques se iluminarem. Como equipa, os portistas reagiram à birra de Hulk, que num momento crítico acusou um ego maior do que o plantel. Vítor Pereira, esse, conseguiu uma conquista que vai muito para além do braço-de-ferro familiar. Na casa que mais lhe interessa, deu um sinal de liderança que o grupo não deixará de interpretar.


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Curiosidades.

Sobre a grandiosidade internacional:



O FC Porto é o único clube português que faz parte do Grupo G-14, o grupo dos clubes mais poderosos da Europa.



Segundo o "Worldwide Historical Clubs Ranking", o Futebol Clube do Porto é considerado o maior clube português, o 10º maior da Europa e o 20º maior do Mundo.



O FC Porto é o clube europeu com mais títulos no século XXI. Entre campeonatos, taças, supertaças e troféus internacionais, os portistas solidificaram uma hegemonia que não encontra rival à altura nos 25 países mais cotados da UEFA.



O FC Porto soma 14 títulos só no século XXI, Bayern de Munique e Liverpool com 10 cada um são os mais próximos. O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais, o 3º da Península Ibérica, o 9º da Europa e o 15º do Mundo (ver Ranking Mundial de Títulos).



O FC Porto é o clube português com mais participações na Liga dos Campeões com o formato actual falhando apenas na época 1994-95, e na época 2002-03, quando venceu a Taça UEFA.



O FC Porto tem um dos melhores registos mundiais de invencibilidade nas competições internacionais, em casa, 29 jogos (1974/75 até 1987/88).



O FC Porto tem, segundo a última revisão realizada em 2005, cerca de 100 000 sócios pagantes. Sendo assim, é o 6º clube do Mundo com mais sócios pagantes (note-se aqui que os mouros levam a melhor com os seus 6 milhões e muitas centenas de milhares de kits vendidos).

Pinto da Costa é o Presidente com mais títulos a nível Mundial.


Sobre a grandiosidade do FC Porto em Portugal:



O FC Porto é o clube português com maior número de títulos no Futebol, contando actualmente 58 títulos oficiais (2 Taças Intercontinentais / Mundiais de Clubes; 2 Taças / Liga dos Campeões Europeus; 1 Taça UEFA; 1 Supertaça Europeia; 22 Campeonatos Nacionais de Séniores; 17 Taças de Portugal; 15 Supertaças de Portugal) contra 55 do Benfica e 41 do Sporting.



O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais (7), tem mesmo mais que todos os outros clubes portugueses juntos.



O FC Porto é o único clube pentacampeão nacional.



O FC Porto é o clube com mais Supertaças Nacionais conquistadas.



O FC Porto disputou 22 das 28 finais da Supertaça Nacional.



O FC Porto conseguiu, até hoje, fazer a "Dobradinha" por 5 ocasiões (1955/56; 1987/88; 1997/98; 2002/03; 2005/06), ou seja, ser Campeão Nacional e Vencedor da Taça de Portugal, na mesma época.



O FC Porto é o único clube português que conseguiu vencer na mesma temporada o campeonato e a competição Europeia onde esteve envolvido. Ainda por cima, fê-lo em dois anos consecutivos (2003 e 2004).



O FC Porto é o clube português com mais botas de ouro conquistadas (3).



O FC Porto contém nos seus quadros futebolísticos, uma das maiores referências da história do futebol português e particularmente do FC Porto, Vítor Baía. Actualmente, Baía é o jogador com mais títulos da história do futebol mundial, com 32. Atrás aparecem Pelé e Rijkaard com 25 cada um.



Tendo em conta um estudo da "FutureBand", uma empresa especializada em consultoria de marcas, o FC Porto é a marca mais valiosa do futebol português.



O estudo apresenta as 30 marcas da Europa mais cotadas e Portugal conta apenas com um representante, o FC Porto.



O estudo teve em conta factores, como: o valor das marcas, a lealdade dos adeptos, a capacidade de conseguir aumentar a venda de bilhetes para os jogos e o valor financeiro do clube.



Neste ranking de marcas europeias, o FC Porto ocupa a 1ª posição em Portugal e a 27ª na Europa.



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