F. C. PORTO-86 - ...-76
III Campeonato da LPB, playoffs, final, jogo 7
2 de Junho de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 2.183 espectadores
2 de Junho de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 2.183 espectadores
Venceu o melhor; por 10 pontos (86-76), margem de sobra, mesmo sendo a mais curta da final entre os jogos disputados no Dragão e, ao mesmo tempo, mais ampla do que qualquer diferença conseguida pelo Benfica na Luz, o que diz bem da superioridade portista e atenua a carga de um suposto equilíbrio transferido pela realização do sétimo encontro. O FC Porto Ferpinta volta a ser campeão, somando o 11.º título, que lhe escapava desde 2004.
O desempenho defensivo, que explica uma boa parte do êxito portista e lhe serve de imagem de marca, produziu a primeira diferença entre os pretendentes e a dificuldade crescente do adversário, que aos primeiros minutos do período inicial esgotava, por duas vezes, o tempo de ataque sem lançamento. No outro extremo do terreno, Sean Ogirri alargava a distância, gerindo velocidades e seleccionando, com precisão cirúrgica, o momento para o “tiro” exterior.
Galopante, a vantagem depressa superou a barreira da dezena, que, entre várias oscilações, sofreu redução significativa nos segundos finais do primeiro período e na aproximação ao intervalo. Nada, no entanto, que pudesse travar a determinação de uma equipa superior e especialmente ágil na forma como baralhou marcações, com Stempin a atrair a oposição de dois adversários e a abrir caminho para o afundanço de Terrell, num movimento que conheceria repetição, em articulações inesperadas e brilhantes.
O empate a 26 serviu apenas de estímulo para os Dragões, que chegaram a dispor de uma vantagem de 17 pontos (64-47), já no terceiro quarto, altura em que Greg Stempin, provavelmente o melhor jogador da Liga, reassumiu a condição de elemento preponderante da estratégia portista, ao somar 10 dos 23 pontos da equipa.
Embalado por um ambiente fantástico, o FC Porto Ferpinta resistiu à exclusão de Julian Terrell, que acumulou a quinta falta com pouco menos de três minutos para jogar e a duas anti-desportivas, que não bastaram para recuperar a dúvida sobre a identidade do vencedor, já com contornos definidos a azul e branco. Na verdade, a equipa de Moncho López só esteve em desvantagem por uma vez: na conversão do primeiro lance livre da partida.
Com 25 pontos (9 em 9 lançamentos livres), 4 ressaltos, 2 assistências e 3 roubos de bola, o norte-americano Sean Ogirri distinguiu-se como o jogador mais valioso do sétimo e decisivo jogo de uma série que só teve MVP portistas (Greg Stempin, por três vezes, Sean Ogirri e Julian Terrell, ambos por duas), o que ajuda também a explicar a superioridade inequívoca de uma equipa que nunca perdeu no Dragão e só conheceu a derrota em Coimbra, na fase regular, e na Luz, na final dos playoffs. Está bem entregue o título. Venceu o melhor.
O desempenho defensivo, que explica uma boa parte do êxito portista e lhe serve de imagem de marca, produziu a primeira diferença entre os pretendentes e a dificuldade crescente do adversário, que aos primeiros minutos do período inicial esgotava, por duas vezes, o tempo de ataque sem lançamento. No outro extremo do terreno, Sean Ogirri alargava a distância, gerindo velocidades e seleccionando, com precisão cirúrgica, o momento para o “tiro” exterior.
Galopante, a vantagem depressa superou a barreira da dezena, que, entre várias oscilações, sofreu redução significativa nos segundos finais do primeiro período e na aproximação ao intervalo. Nada, no entanto, que pudesse travar a determinação de uma equipa superior e especialmente ágil na forma como baralhou marcações, com Stempin a atrair a oposição de dois adversários e a abrir caminho para o afundanço de Terrell, num movimento que conheceria repetição, em articulações inesperadas e brilhantes.
O empate a 26 serviu apenas de estímulo para os Dragões, que chegaram a dispor de uma vantagem de 17 pontos (64-47), já no terceiro quarto, altura em que Greg Stempin, provavelmente o melhor jogador da Liga, reassumiu a condição de elemento preponderante da estratégia portista, ao somar 10 dos 23 pontos da equipa.
Embalado por um ambiente fantástico, o FC Porto Ferpinta resistiu à exclusão de Julian Terrell, que acumulou a quinta falta com pouco menos de três minutos para jogar e a duas anti-desportivas, que não bastaram para recuperar a dúvida sobre a identidade do vencedor, já com contornos definidos a azul e branco. Na verdade, a equipa de Moncho López só esteve em desvantagem por uma vez: na conversão do primeiro lance livre da partida.
Com 25 pontos (9 em 9 lançamentos livres), 4 ressaltos, 2 assistências e 3 roubos de bola, o norte-americano Sean Ogirri distinguiu-se como o jogador mais valioso do sétimo e decisivo jogo de uma série que só teve MVP portistas (Greg Stempin, por três vezes, Sean Ogirri e Julian Terrell, ambos por duas), o que ajuda também a explicar a superioridade inequívoca de uma equipa que nunca perdeu no Dragão e só conheceu a derrota em Coimbra, na fase regular, e na Luz, na final dos playoffs. Está bem entregue o título. Venceu o melhor.
FC PORTO FERPINTA (86):Sean Ogirri (25), Carlos Andrade (8), Nuno Marçal (7), Greg Stempin (20) e Julian Terrell (11); Diogo Correia (6), João Soares (0), Pedro Catarino (2), Miguel Miranda (2), David Gomes (0), José Costa (0), Nuno Marçal (7), João Santos (5)
Treinador: Moncho López
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