quarta-feira, 31 de março de 2010

Hall of fame - Frasco.




Hall of fame


Frasco



António Manuel Frasco Vieira nasceu no dia 16 de Janeiro de 1955 em Leça da Palmeira na cidade de Matosinhos. Foi no Leixões S. C. que Frasco iniciou a sua carreira de futebolista com 14 anos de idade. Frasco fez a sua primeira inscrição oficial na época de 1969/70 pelo Leixões S. C., com apenas 14 anos de idade. Fez a sua estreia na 1ª Divisão Nacional na temporada de 1973/74 com apenas 18 anos de idade pelo Leixões S. C. treinado em primeiro lugar por António Teixeira e mais tarde por Haroldo de Campos. Nesta altura, Frasco ainda ocupava preferencialmente a posição de avançado e só mais tarde foi recuado para a posição que se notabilizou como meio campista.

Na primeira época na 1ª Divisão Nacional, num campeonato em que o Leixões S. C. se classificou na 14ª posição da geral, Frasco foi utilizado apenas em 10 ocasiões sem ter apontado qualquer golo. Mas seria na temporada seguinte que Frasco se irá afirmar definitivamente na equipa de Matosinhos, já ocupando a posição de médio, disputando o nacional maior da época de 1974/75 onde o Leixões S. C., treinado inicialmente por Haroldo de Campos e Raul Oliveira e mais tarde por Filpo Nuñez, terminou a prova num honroso 9º lugar. Frasco foi dos jogadores mais preponderantes nesta equipa do Leixões, pois actuou em 27 partidas oficiais no Campeonato Nacional concretizando 3 golos.

A partir daí passou a ser dos jogadores mais importantes na equipa do Leixões S. C. que nas épocas de 1975/76 e 1976/77 disputou a 1ª Divisão Nacional. Nesta ultima época de 1976/77 o Leixões S. C. acabou por descer à 2ª Divisão Nacional pois não conseguiu ir alem do penúltimo lugar na prova não evitando dessa forma a despromoção. Nesta altura, Frasco era já um jogador altamente pretendido por clubes de maior nomeada e que jogaria no primeiro escalão, mas o certo é que ainda permaneceria durante mais uma temporada ao serviço do clube da sua terra, desta feita, disputando a Zona Norte da 2ª Divisão Nacional na época de 1977/78.

No início da temporada de 1978/79 transferiu-se para o F. C. Porto treinado por José Maria Pedroto, ingressando assim num dos mais importantes clubes nacionais. O certo é que, ao serviço dos dragões, Frasco iria projectar-se definitivamente no futebol português, conquistando títulos nacionais e internacionais, passando ainda a representar a Selecção Nacional com regularidade. Seriam 11 épocas consecutivas ao serviço dos azuis e brancos onde integrou equipas recheadas de grandes jogadores e treinadas por técnicos de renome nacional e internacional. Integrou uma geração de jogadores do F. C. Porto, como João Pinto, Lima Pereira, Jaime Pacheco, Sousa, André, Gomes, Futre, entre outros, que ficaram para sempre ligados à história do principal clube da cidade invicta.

Frasco conquistou o seu primeiro título de Campeão Nacional. José Maria Pedroto entregou a titularidade ao jovem Frasco de apenas 23 anos de idade e este não se fez rogado exibindo-se ao mais alto nível durante aquela temporada. Foi o único totalista da equipa do F. C. Porto no Campeonato Nacional de 1978/79, alinhando as 30 partidas da prova e apontando 2 golos. Esta utilização diz bem do contributo de Frasco para o êxito do F. C. Porto. Contributo que foi devidamente recompensado pela Direcção portista que ofereceu ao jogador um apartamento.

Frasco destacava-se por ser um médio centro de baixa estatura, franzino mas com grande entrega ao jogo e espírito de sacrifício. Era uma verdadeira carraça em termos defensivos, sendo duro o quanto baste e com uma capacidade física que dava muita acutilância ao futebol da equipa portista. A fisionomia apresentava um bigode muito tradicional para a época que ainda hoje continua a usar. Mas Frasco sobressaia sobretudo pela forma como fazia a retenção do esférico tornando-se por essa característica essencial para a posse de bola da formação portista. Era também muito habilidoso na condução do jogo de ataque.

Chegou à Selecção Nacional de Portugal pela primeira vez no dia 17 de Outubro de 1979, num jogo frente à Bélgica, em Bruxelas no Heysel Park, em partida a contar para o apuramento para o Europeu de 1980. No jogo da estreia Frasco foi suplente, entrando para o lugar do defesa Eurico Gomes. O seu primeiro jogo como titular na equipa das quinas ocorreu em 1 de Novembro de 1979, frente à Noruega, no Estádio Nacional, quando Portugal derrotou a equipa nórdica por 3-1.

Frasco completou 23 internacionalizações pela Selecção A de Portugal durante os 8 anos em que foi regularmente convocado para os trabalhos da Selecção. Apontou somente 1 golo, num jogo amigável frente à Bélgica no Estádio 1º Maio em Braga realizado no dia 4 de Fevereiro de 1987, em que os portugueses venceram por 1-0. O seu ultimo jogo pela Selecção Nacional realizou-o no Estádio das Antas, na cidade do Porto, num empate a zero bolas frente à Suiça no dia 11 de Novembro de 1987 aquando do apuramento para o Europeu de 1988.

Ao nível da Selecção o ponto mais alto da sua carreira foi naturalmente a presença no Europeu de França de 1984 onde Portugal espalhou o perfume do futebol luso pelos relvados de terras gaulesas. Frasco figura assim no quadro de honra da equipa de Portugal que se classificou num brilhante 3º lugar na principal prova de selecções na Europa. Ao serviço dos azuis e brancos, Frasco conheceu vários treinadores, dos quais se destacam evidentemente o mestre José Maria Pedroto, Artur Jorge e Tomislav Ivic, com quem ganhou diversos títulos, ou ainda com António Morais, Herman Stessl. Em 1983/84 conquistou o seu segundo titulo no palmares individual com a vitória do F. C. Porto na Taça de Portugal e na época seguinte venceu novamente o Campeonato Nacional da 1ª Divisão já com Artur Jorge ao leme do conjunto azul e branco.

Entretanto, ao nível internacional, destaca-se, desde logo, a presença na final da edição de 1983/84 da Taça das Taças frente aos italianos da Juventus. Em jogo disputado no 16 de Maio de 1984, no Estádio St. Jakob, em Basileia na Suiça e arbitrado pelo juiz Adolf Prokop da antiga RDA, o F. C. Porto foi derrotado pela Juventus por 1-2 naquela que seria a primeira final europeia da equipa portista. Mais tarde, na época de 1986/87, o F. C. Porto venceu a Taça dos Campeões Europeus de Clubes na final no Estádio do Prater em Viena de Áustria frente ao Bayern de Munique, numa partida em que Frasco foi suplente utilizado. Faz parte ainda das conquistas da Supertaça Europeia frente ao Ajax de Amesterdão e da Taça Intercontinental contra o Penarol.

Em termos de títulos nacionais, Frasco ainda conquistaria a dobradinha na época de 1987/88 quando o F. C. Porto treinado por Tomislav Ivic juntou o título de Campeão Nacional à vitória na final da Taça de Portugal frente ao Vitoria de Guimarães.Frasco acabou por fazer a sua última época de azul e branco na temporada de 1988/89 numa altura em que já não era titular na equipa portista integrando o plantel essencialmente pela sua preponderância no espírito de grupo. Abandonou as Antas e já com 34 anos de idade jogou ainda uma temporada ao serviço do Leixões S. C., o seu primeiro clube, na 2ª Divisão Nacional Zona Norte, contribuindo de alguma forma para o acesso da equipa matosinhense à 2ª Divisão de Honra do futebol português.

Terminada a carreira de futebolista profissional, Frasco manteve a sua ligação ao futebol, concretamente como treinador em equipas dos escalões secundários. Foi adjunto de António Sousa no S. C. Beira Mar e actualmente integra os quadros de treinadores das camadas jovens do F. C. Porto. Na época de 2006/07 foi o técnico adjunto da equipa de juniores do F. C. Porto treinada por Ilídio Vale que disputou o Campeonato Nacional da 1ª Divisão na categoria. Por último, a história pela qual é mais lembrado entre os adeptos portistas: apesar da morte recente do pai no alto mar, aceitou jogar o desafio contra o Covilhã que daria o título 1985/86 ao Porto.

Palmarés ao serviço do F. C. Porto:

1 Taça Intercontinental
1 Taça dos Clubes Campeões Europeus
1 Supertaça Europeia
4 Campeonatos de Portugal
2 Taças de Portugal
4 Supertaças Cândido de Oliveira.
Fonte: estrelas-do-fcp.blogspot.com

Obrigado Frasco.


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Curiosidades.

Sobre a grandiosidade internacional:



O FC Porto é o único clube português que faz parte do Grupo G-14, o grupo dos clubes mais poderosos da Europa.



Segundo o "Worldwide Historical Clubs Ranking", o Futebol Clube do Porto é considerado o maior clube português, o 10º maior da Europa e o 20º maior do Mundo.



O FC Porto é o clube europeu com mais títulos no século XXI. Entre campeonatos, taças, supertaças e troféus internacionais, os portistas solidificaram uma hegemonia que não encontra rival à altura nos 25 países mais cotados da UEFA.



O FC Porto soma 14 títulos só no século XXI, Bayern de Munique e Liverpool com 10 cada um são os mais próximos. O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais, o 3º da Península Ibérica, o 9º da Europa e o 15º do Mundo (ver Ranking Mundial de Títulos).



O FC Porto é o clube português com mais participações na Liga dos Campeões com o formato actual falhando apenas na época 1994-95, e na época 2002-03, quando venceu a Taça UEFA.



O FC Porto tem um dos melhores registos mundiais de invencibilidade nas competições internacionais, em casa, 29 jogos (1974/75 até 1987/88).



O FC Porto tem, segundo a última revisão realizada em 2005, cerca de 100 000 sócios pagantes. Sendo assim, é o 6º clube do Mundo com mais sócios pagantes (note-se aqui que os mouros levam a melhor com os seus 6 milhões e muitas centenas de milhares de kits vendidos).

Pinto da Costa é o Presidente com mais títulos a nível Mundial.


Sobre a grandiosidade do FC Porto em Portugal:



O FC Porto é o clube português com maior número de títulos no Futebol, contando actualmente 58 títulos oficiais (2 Taças Intercontinentais / Mundiais de Clubes; 2 Taças / Liga dos Campeões Europeus; 1 Taça UEFA; 1 Supertaça Europeia; 22 Campeonatos Nacionais de Séniores; 17 Taças de Portugal; 15 Supertaças de Portugal) contra 55 do Benfica e 41 do Sporting.



O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais (7), tem mesmo mais que todos os outros clubes portugueses juntos.



O FC Porto é o único clube pentacampeão nacional.



O FC Porto é o clube com mais Supertaças Nacionais conquistadas.



O FC Porto disputou 22 das 28 finais da Supertaça Nacional.



O FC Porto conseguiu, até hoje, fazer a "Dobradinha" por 5 ocasiões (1955/56; 1987/88; 1997/98; 2002/03; 2005/06), ou seja, ser Campeão Nacional e Vencedor da Taça de Portugal, na mesma época.



O FC Porto é o único clube português que conseguiu vencer na mesma temporada o campeonato e a competição Europeia onde esteve envolvido. Ainda por cima, fê-lo em dois anos consecutivos (2003 e 2004).



O FC Porto é o clube português com mais botas de ouro conquistadas (3).



O FC Porto contém nos seus quadros futebolísticos, uma das maiores referências da história do futebol português e particularmente do FC Porto, Vítor Baía. Actualmente, Baía é o jogador com mais títulos da história do futebol mundial, com 32. Atrás aparecem Pelé e Rijkaard com 25 cada um.



Tendo em conta um estudo da "FutureBand", uma empresa especializada em consultoria de marcas, o FC Porto é a marca mais valiosa do futebol português.



O estudo apresenta as 30 marcas da Europa mais cotadas e Portugal conta apenas com um representante, o FC Porto.



O estudo teve em conta factores, como: o valor das marcas, a lealdade dos adeptos, a capacidade de conseguir aumentar a venda de bilhetes para os jogos e o valor financeiro do clube.



Neste ranking de marcas europeias, o FC Porto ocupa a 1ª posição em Portugal e a 27ª na Europa.



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