domingo, 15 de maio de 2011

INVICTOS até ao fim!



Maritimo-0 - F. C. PORTO-2
Marcadores: Varela 21m, Walter 32m.


Campeonato Nacional, 30.ª jornada.
14 de Maio de 2011.
Estádio dos Barreiros, no Funchal.


FC PORTO: Beto, Sapunaru, Rolando, Otamendi e Álvaro Pereira; Souza, Guarin, Ruben Micael ; Varela, James Rodriguez e Walter.
Substituições: Sapunaru por Sereno (46m), Guarín por Belluschi (61m), Walter por Mariano (78m).
Não utilizados: Kieszek, Maicon, Falcao e Christian Atsu.
Treinador: André Villas-Boas.


Missão cumprida. O FC Porto é campeão nacional com 21 pontos de avanço [o maior desnível de sempre] sobre o ... e sem qualquer derrota nas 30 jornadas. Um Dragão invicto, pois claro, confirmando nos Barreiros, uma vez mais, a superioridade evidenciada ao longo da época. E nem precisou de acelerar muito ou de jogar os trunfos todos. Mas já vamos à crónica, porque esta equipa do FC Porto merece que se sublinhe o feito inédito de acabar um campeonato sem perder, o que só tem um exemplo em toda a história do futebol nacional.


Com a final da Liga Europa no horizonte, Villas-Boas deu-se ao luxo de deixar em casa Hulk e João Moutinho e de colocar Falcao no banco - ou seja, abdicou "apenas" dos dois melhores marcadores da Liga - mas manteve uma equipa competitiva e, sobretudo, competente, capaz de igualar o recorde do ..... de Jimmy Hagan, em 1972/73. Villas-Boas passa a ser o primeiro treinador português a conseguir este marco e continua a escrever com letras de ouro a história de um ano de estreia que pode ser absolutamente inesquecível. Já o será, mas ainda há mais para este FC Porto ganhar - Liga Europa e Taça de Portugal - e, talvez por isso, a equipa não esteve igual a si própria em largos momentos do jogo: faltou-lhe agressividade.

Souza foi dando espaços a Benachour e os centrais, sobretudo Otamendi, acumularam disparates e foram alimentando o desejo do Marítimo de fazer o que mais ninguém fez: ganhar ao campeão nacional. O problema é que os insulares, apesar das boas movimentações de Kléber - fez por mostrar serviço - e Baba, não souberam aproveitar as ofertas. E quando ainda digeriam a saída forçada de Rafael Miranda, já estavam em desvantagem. Este FC Porto é assim, não se coloca em bicos de pés, nem faz grandes alaridos: marca e pronto. Neste caso, fê-lo num dos melhores lances do jogo, com a bola a circular pelos homens do meio-campo antes de chegar a Varela, que, isolado, não perdoou.

Pedro Martins até recuperou a dupla de centrais habitual - Robson e Roberge - para este jogo, mas nenhum deles foi capaz de impedir que Walter, pouco depois, ampliasse a contagem e colocasse um carimbo a oficializar a invencibilidade dos portistas. Pelo que se estava a ver, seria quase impossível inverter o resultado, ainda que seja mais do que justo sublinhar que o Marítimo fez por merecer um golo. Não o marcou porque encontrou pela frente um Beto muito inspirado que foi tapando os buracos que apareciam à sua frente.

Otamendi voltaria a falhar no primeiro lance da segunda parte, mas Beto salvou e, com a vantagem em dois golos, aí sim, o FC Porto abrandou e procurou gerir o jogo, com o pensamento na final de Dublin. Para evitar surpresas desagradáveis, Villas-Boas retirou da partida dois dos habituais: Sapunaru já não regressou dos balneários e Guarín saiu aos 60', permitindo que Belluschi readquirisse ritmos competitivos. E ainda deu para Mariano marcar o ponto perto do fim: saiu Walter e Varela acabou no centro do ataque.

No outro banco, Pedro Martins fez duas mudanças na tentativa de apertar o cerco ao dragão, colocando Danilo Dias e, mais tarde, Héldon. Sem resultados práticos. E o jogo acabou com o FC Porto a festejar a invencibilidade, mas sem euforias porque quarta-feira o clube tem uma final para disputar. O Marítimo despediu-se do campeonato com uma derrota, que não mancha uma época tranquila, mas em que falhou o objectivo europeu.


O PORTO SOMOS NÓS!
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Curiosidades.

Sobre a grandiosidade internacional:



O FC Porto é o único clube português que faz parte do Grupo G-14, o grupo dos clubes mais poderosos da Europa.



Segundo o "Worldwide Historical Clubs Ranking", o Futebol Clube do Porto é considerado o maior clube português, o 10º maior da Europa e o 20º maior do Mundo.



O FC Porto é o clube europeu com mais títulos no século XXI. Entre campeonatos, taças, supertaças e troféus internacionais, os portistas solidificaram uma hegemonia que não encontra rival à altura nos 25 países mais cotados da UEFA.



O FC Porto soma 14 títulos só no século XXI, Bayern de Munique e Liverpool com 10 cada um são os mais próximos. O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais, o 3º da Península Ibérica, o 9º da Europa e o 15º do Mundo (ver Ranking Mundial de Títulos).



O FC Porto é o clube português com mais participações na Liga dos Campeões com o formato actual falhando apenas na época 1994-95, e na época 2002-03, quando venceu a Taça UEFA.



O FC Porto tem um dos melhores registos mundiais de invencibilidade nas competições internacionais, em casa, 29 jogos (1974/75 até 1987/88).



O FC Porto tem, segundo a última revisão realizada em 2005, cerca de 100 000 sócios pagantes. Sendo assim, é o 6º clube do Mundo com mais sócios pagantes (note-se aqui que os mouros levam a melhor com os seus 6 milhões e muitas centenas de milhares de kits vendidos).

Pinto da Costa é o Presidente com mais títulos a nível Mundial.


Sobre a grandiosidade do FC Porto em Portugal:



O FC Porto é o clube português com maior número de títulos no Futebol, contando actualmente 58 títulos oficiais (2 Taças Intercontinentais / Mundiais de Clubes; 2 Taças / Liga dos Campeões Europeus; 1 Taça UEFA; 1 Supertaça Europeia; 22 Campeonatos Nacionais de Séniores; 17 Taças de Portugal; 15 Supertaças de Portugal) contra 55 do Benfica e 41 do Sporting.



O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais (7), tem mesmo mais que todos os outros clubes portugueses juntos.



O FC Porto é o único clube pentacampeão nacional.



O FC Porto é o clube com mais Supertaças Nacionais conquistadas.



O FC Porto disputou 22 das 28 finais da Supertaça Nacional.



O FC Porto conseguiu, até hoje, fazer a "Dobradinha" por 5 ocasiões (1955/56; 1987/88; 1997/98; 2002/03; 2005/06), ou seja, ser Campeão Nacional e Vencedor da Taça de Portugal, na mesma época.



O FC Porto é o único clube português que conseguiu vencer na mesma temporada o campeonato e a competição Europeia onde esteve envolvido. Ainda por cima, fê-lo em dois anos consecutivos (2003 e 2004).



O FC Porto é o clube português com mais botas de ouro conquistadas (3).



O FC Porto contém nos seus quadros futebolísticos, uma das maiores referências da história do futebol português e particularmente do FC Porto, Vítor Baía. Actualmente, Baía é o jogador com mais títulos da história do futebol mundial, com 32. Atrás aparecem Pelé e Rijkaard com 25 cada um.



Tendo em conta um estudo da "FutureBand", uma empresa especializada em consultoria de marcas, o FC Porto é a marca mais valiosa do futebol português.



O estudo apresenta as 30 marcas da Europa mais cotadas e Portugal conta apenas com um representante, o FC Porto.



O estudo teve em conta factores, como: o valor das marcas, a lealdade dos adeptos, a capacidade de conseguir aumentar a venda de bilhetes para os jogos e o valor financeiro do clube.



Neste ranking de marcas europeias, o FC Porto ocupa a 1ª posição em Portugal e a 27ª na Europa.



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