quinta-feira, 19 de maio de 2011

O PORTO JÁ GANHOU A TAÇA COMO EM 2003...


F. C. PORTO-1 - S. C. Braga-0
Marcadores: Falcao 44m.

UEFA Europa League, final
18 de Maio de 2011
Arena de Dublin
Assistência: 45.391 espectadores.



FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi, Álvaro Pereira; Fernando, Guarín, João Moutinho; Hulk, Falcao e Varela.
Substituições: Guarín por Belluschi 73m, Varela por James Rodriguez 79m
Não utilizados: Beto, Maicon, Souza, James Rodriguez, Rúben Micael, Belluschi e Walter.
Treinador: André Villas-Boas.


Mais tensa do que mágica, mais táctica do que bem jogada, a final da Liga Europa obedeceu com diligência ao destino da sua figura maior: Falcao. Poucas vezes uma prova terá ficado tão marcada por um jogador, várias vezes decisivo no percurso do FC Porto até Dublin, algumas delas de uma forma nunca vista, ao ponto de ter acabado a competição na qualidade de melhor marcador de sempre de uma prova europeia. A verdade é que a história da sétima taça internacional dos dragões já estava escrita na primeira pessoa há muito tempo.

Enquanto as bandeiras colombianas de Falcao, Guarín e James tricotavam no banco do FC Porto à espera da taça delas, matou-se o tempo com um jogo abaixo do esperado ou, pelo menos, do que a equipa de Villas-Boas é capaz. O mais fácil será culpar Domingos, porque, ao contrário, o Braga foi, nas virtudes e limitações, de uma notável fidelidade a si próprio. Para ontem, levou na manga uma marcação pesadíssima a Moutinho, entregue a Custódio, aparecido com surpresa e equívoco no onze inicial. Jogaria o Braga com dois trincos? Nada de tão simples. Custódio dedicou-se por inteiro à artéria em que o treinador apostou para interromper a circulação do FC Porto, quase como numa marcação individual. Êxito pleno.

Mesmo para além da agressividade dos bracarenses e da bem sucedida intenção de impedir a fluência do jogo portista, outros dados intervieram. As reservas estratégicas de Álvaro Pereira, na primeira etapa do jogo, durante a qual praticamente não subiu; o destrambelhamento de Fernando, que teve uma noite muito fraca, agravando a falta de ligação provocada pela prisão de Moutinho, e o regresso de Hulk à meninice, chorona e egoísta, tudo embrulhado em tensão e nervos gerais. Mais, claro, a completa ausência de meios, por parte do Braga, para executar a segunda etapa, que era tentar o golo. Não porque o FC Porto estivesse cem por cento rigoroso - logo aos 4', Custódio deu por si sozinho diante da baliza -, mas porque não havia, não há, muito habilidade bracarense nessa zona do campo. É obsceno responder-se com Lima a uma carta como Falcao.


E eis como tudo desemboca no colombiano. Domingos tem um Custódio, mas falta-lhe o segundo. Enquanto encurralava Moutinho, fugiu-lhe Guarín, o outro médio, que Hugo Viana vinha vigiando impiedosamente com os olhos. Seguiu-se o cruzamento para Falcao e o golo, no único remate claro que foi consentido ao colombiano, outro sinal de que esta era uma taça destinada. Mas ainda houve, pelo menos, mais um: logo no primeiro minuto da segunda parte, transfigurado o Braga pelas substituições do vilão Rodriguez por Kaká e, sobretudo, do vilão Viana por Mossoró, Fernando fez uma grande borrada, perdendo a bola para este último sem ter ninguém a cobrir-lhe as costas. Gelou a parte azul do estádio. O brasileiro galopava para a baliza, ninguém chegaria a tempo de o interceptar, cheirava-se o empate. Mas Helton, outro figuraço desta Liga Europa, fez de servo do destino, tomando conta, por um segundo, da taça do colega colombiano com uma defesa de classe.


Por paradoxo, a esse canto do cisne seguiram-se os vinte minutos de fama do Braga, correspondidos pela pior fase do FC Porto, que passou a fazer ainda mais coisas mal. Domingos alterou definitivamente a lógica da equipa, completando com a troca de Lima por Meyong, referência de área, a transformação que começara ao intervalo e foi empurrando o adversário para os últimos trinta metros. Ganhava pouco com isso, por absoluta falta de objectividade, mas anulava o FC Porto, que, por sua vez, também não melhorava no ataque, quando lá conseguia fazer um. Villas-Boas trocou Guarín por Belluschi, para melhorar a combatividade e as transições; o Braga respondeu ao êxito da alteração adiantando Paulão para ponta-de-lança e despejando toda e qualquer bola para a área do FC Porto. No total, em resumo, nada que se possa guardar no álbum de recortes da Liga Europa, onde, aliás, não faziam falta mais uns quantos, porque Falcao já vinha tratando de o encher há muito tempo. Nem seria justo, bem vistas as coisas, que aparecesse outro qualquer a tirá-lo de um palco que ele ocupou do princípio ao fim da competição. Foi ele quem marcou o primeiro golo do FC Porto, aos 29 minutos do Genk, no arranque do play-off de acesso, em Agosto. Estava escrito.


O PORTO SOMOS NÓS!
Since 2007

1 comentário:

austria87 disse...

Bom dia.
VIVA o NOSSO F. C. PORTO

Curiosidades.

Sobre a grandiosidade internacional:



O FC Porto é o único clube português que faz parte do Grupo G-14, o grupo dos clubes mais poderosos da Europa.



Segundo o "Worldwide Historical Clubs Ranking", o Futebol Clube do Porto é considerado o maior clube português, o 10º maior da Europa e o 20º maior do Mundo.



O FC Porto é o clube europeu com mais títulos no século XXI. Entre campeonatos, taças, supertaças e troféus internacionais, os portistas solidificaram uma hegemonia que não encontra rival à altura nos 25 países mais cotados da UEFA.



O FC Porto soma 14 títulos só no século XXI, Bayern de Munique e Liverpool com 10 cada um são os mais próximos. O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais, o 3º da Península Ibérica, o 9º da Europa e o 15º do Mundo (ver Ranking Mundial de Títulos).



O FC Porto é o clube português com mais participações na Liga dos Campeões com o formato actual falhando apenas na época 1994-95, e na época 2002-03, quando venceu a Taça UEFA.



O FC Porto tem um dos melhores registos mundiais de invencibilidade nas competições internacionais, em casa, 29 jogos (1974/75 até 1987/88).



O FC Porto tem, segundo a última revisão realizada em 2005, cerca de 100 000 sócios pagantes. Sendo assim, é o 6º clube do Mundo com mais sócios pagantes (note-se aqui que os mouros levam a melhor com os seus 6 milhões e muitas centenas de milhares de kits vendidos).

Pinto da Costa é o Presidente com mais títulos a nível Mundial.


Sobre a grandiosidade do FC Porto em Portugal:



O FC Porto é o clube português com maior número de títulos no Futebol, contando actualmente 58 títulos oficiais (2 Taças Intercontinentais / Mundiais de Clubes; 2 Taças / Liga dos Campeões Europeus; 1 Taça UEFA; 1 Supertaça Europeia; 22 Campeonatos Nacionais de Séniores; 17 Taças de Portugal; 15 Supertaças de Portugal) contra 55 do Benfica e 41 do Sporting.



O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais (7), tem mesmo mais que todos os outros clubes portugueses juntos.



O FC Porto é o único clube pentacampeão nacional.



O FC Porto é o clube com mais Supertaças Nacionais conquistadas.



O FC Porto disputou 22 das 28 finais da Supertaça Nacional.



O FC Porto conseguiu, até hoje, fazer a "Dobradinha" por 5 ocasiões (1955/56; 1987/88; 1997/98; 2002/03; 2005/06), ou seja, ser Campeão Nacional e Vencedor da Taça de Portugal, na mesma época.



O FC Porto é o único clube português que conseguiu vencer na mesma temporada o campeonato e a competição Europeia onde esteve envolvido. Ainda por cima, fê-lo em dois anos consecutivos (2003 e 2004).



O FC Porto é o clube português com mais botas de ouro conquistadas (3).



O FC Porto contém nos seus quadros futebolísticos, uma das maiores referências da história do futebol português e particularmente do FC Porto, Vítor Baía. Actualmente, Baía é o jogador com mais títulos da história do futebol mundial, com 32. Atrás aparecem Pelé e Rijkaard com 25 cada um.



Tendo em conta um estudo da "FutureBand", uma empresa especializada em consultoria de marcas, o FC Porto é a marca mais valiosa do futebol português.



O estudo apresenta as 30 marcas da Europa mais cotadas e Portugal conta apenas com um representante, o FC Porto.



O estudo teve em conta factores, como: o valor das marcas, a lealdade dos adeptos, a capacidade de conseguir aumentar a venda de bilhetes para os jogos e o valor financeiro do clube.



Neste ranking de marcas europeias, o FC Porto ocupa a 1ª posição em Portugal e a 27ª na Europa.



O PORTO SOMOS NÓS!

Since 2007


Momentos

Futebol Clube do Porto.

Arquivo do blogue