segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Mil maravilhas!


Estoril-1 - FCPORTO-2
Marcadores: Varela (57m) e Jackson Martínez (61m)




Liga, sétima jornada
28 de Outubro de 2012
Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril
Assistência: 4.934 espectadores


FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e James.
Substituições: Varela por Atsu (72m), James por Rolando (86m) e Lucho por Defour (90m+2).
Não utilizados: Fabiano, Castro, Iturbe e Kelvin.
Treinador: Vítor Pereira.



A tradição dizia que o Estoril, em casa, complicava a vida ao FC Porto. Já não era assim desde os anos 90, mas a história voltou para assombrar o dragão, esta noite, na Amoreira. Por uma hora, mais coisa menos coisa, o Estoril recordou velhos tempos. O FC Porto deu meio jogo de avanço, mas acordou a tempo de o virar para o seu lado. Ganhou por 2-1 e mantém-se na frente. 

Há explicações práticas para o susto que o Estoril pregou ao FC Porto. Esta é uma equipa sólida, bem estruturada. Já o tinha demonstrado no início do campeonato, até à grande exibição que terminou em empate em Alvalade. Parecia ter perdido gás nas últimas semanas, mas há muito bom trabalho feito.

Depois, há o que faltou ao FC Porto na primeira parte. Intensidade, essencialmente. Depois da boa exibição na Liga dos Campeões frente ao D. Kiev, na Amoreira entrou outra vez um FC Porto lento, pouco pressionante. A confirmar como tendência as dificuldades fora de casa: só tinha ganho até agora um em três jogos (3-2, em Olhão, empates em Barcelos e em Vila do Conde).

Marco Silva optou por entrar em campo sem ponta de lança de raiz, com Licá ao centro. E foi um Estoril em bloco solidário que se apresentou na Amoreira. Muito concentrado na defesa, com Gonçalo Santos e Diogo Amado a formar uma dupla sólida no meio-campo, rápido a subir, móvel na frente.

O FC Porto voltou a ter Mangala adaptado ao lado esquerdo da defesa, mas também já o teve com o D. Kiev e não foi por isso que correu mal. Era mesmo uma questão de falta de pressão. E de falta de inspiração das suas figuras. James, antes de todos.

Aos 10 minutos, o golo do Estoril. Um canto batido por Evandro, Licá cabeceia e Steven Vitória, o central goleador, encosta, no meio da passividade da defesa do FC Porto. Explosão de alegria na Amoreira, de bancadas cheias, um balde de água fria para os adeptos do FC Porto, alguns dos quais já tinham visto a equipa B perder na Tapadinha, à tarde.

O FC Porto tentou reagir, podia ter marcado, teve ocasiões para isso. Jackson esteve perto aos 17m, Otamendi mais ainda aos 24m, quando fez a bola bater no poste, quando estava mesmo em cima da baliza. Mas o Estoril aguentava-se.

Na segunda parte, depois dos 15 minutos de balneário, o dragão mudou. Arregaçou as mangas, colocou mais pressão no jogo, demorou mas acabou por abrir brechas. E deu a volta em três minutos. Primeiro Varela, aos 58m, depois de um grande passe de Jackson, a seguir o próprio colombiano, na sequência de um livre batido por James. 

O Estoril abanava. Marco Silva, do banco, tentava reagir. Fez sair Evandro, o pivot que não o foi, e entrar Carlos Eduardo, depois saiu Gerso e entrou Luís Leal.

O FC Porto embalava. Aos 65m, Jackson perde uma oportunidade flagrante, depois de mais uma perda de bola do meio-campo do Estoril que tinha estado tão sólido na primeira parte. De baliza aberta, o colombiano chuta por cima.

Depois da avalanche que deu a volta ao jogo, o FC Porto abrandou, o jogo também. Mas o Estoril não desistia. O treinador ainda fez entrar João Paulo, mais um para a frente, e os canarinhos ganharam ânimo perto do fim. 

E Vítor Pereira fez entrar Rolando, aos 86m. O central que saiu do mapa e agora vai entrando juntou-se a Maicon e Otamendi, o movimento do FC Porto era para segurar a vantagem. E já nos descontos fez mais uma substituição, Defour por Lucho. 

Reconhecimento ao Estoril, que merece a boa imagem com que sai da Amoreira. E a confirmação de um FC Porto que fez quanto baste.


Resumo do jogo



O PORTO SOMOS NÓS!
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Curiosidades.

Sobre a grandiosidade internacional:



O FC Porto é o único clube português que faz parte do Grupo G-14, o grupo dos clubes mais poderosos da Europa.



Segundo o "Worldwide Historical Clubs Ranking", o Futebol Clube do Porto é considerado o maior clube português, o 10º maior da Europa e o 20º maior do Mundo.



O FC Porto é o clube europeu com mais títulos no século XXI. Entre campeonatos, taças, supertaças e troféus internacionais, os portistas solidificaram uma hegemonia que não encontra rival à altura nos 25 países mais cotados da UEFA.



O FC Porto soma 14 títulos só no século XXI, Bayern de Munique e Liverpool com 10 cada um são os mais próximos. O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais, o 3º da Península Ibérica, o 9º da Europa e o 15º do Mundo (ver Ranking Mundial de Títulos).



O FC Porto é o clube português com mais participações na Liga dos Campeões com o formato actual falhando apenas na época 1994-95, e na época 2002-03, quando venceu a Taça UEFA.



O FC Porto tem um dos melhores registos mundiais de invencibilidade nas competições internacionais, em casa, 29 jogos (1974/75 até 1987/88).



O FC Porto tem, segundo a última revisão realizada em 2005, cerca de 100 000 sócios pagantes. Sendo assim, é o 6º clube do Mundo com mais sócios pagantes (note-se aqui que os mouros levam a melhor com os seus 6 milhões e muitas centenas de milhares de kits vendidos).

Pinto da Costa é o Presidente com mais títulos a nível Mundial.


Sobre a grandiosidade do FC Porto em Portugal:



O FC Porto é o clube português com maior número de títulos no Futebol, contando actualmente 58 títulos oficiais (2 Taças Intercontinentais / Mundiais de Clubes; 2 Taças / Liga dos Campeões Europeus; 1 Taça UEFA; 1 Supertaça Europeia; 22 Campeonatos Nacionais de Séniores; 17 Taças de Portugal; 15 Supertaças de Portugal) contra 55 do Benfica e 41 do Sporting.



O FC Porto é o clube português com mais títulos internacionais (7), tem mesmo mais que todos os outros clubes portugueses juntos.



O FC Porto é o único clube pentacampeão nacional.



O FC Porto é o clube com mais Supertaças Nacionais conquistadas.



O FC Porto disputou 22 das 28 finais da Supertaça Nacional.



O FC Porto conseguiu, até hoje, fazer a "Dobradinha" por 5 ocasiões (1955/56; 1987/88; 1997/98; 2002/03; 2005/06), ou seja, ser Campeão Nacional e Vencedor da Taça de Portugal, na mesma época.



O FC Porto é o único clube português que conseguiu vencer na mesma temporada o campeonato e a competição Europeia onde esteve envolvido. Ainda por cima, fê-lo em dois anos consecutivos (2003 e 2004).



O FC Porto é o clube português com mais botas de ouro conquistadas (3).



O FC Porto contém nos seus quadros futebolísticos, uma das maiores referências da história do futebol português e particularmente do FC Porto, Vítor Baía. Actualmente, Baía é o jogador com mais títulos da história do futebol mundial, com 32. Atrás aparecem Pelé e Rijkaard com 25 cada um.



Tendo em conta um estudo da "FutureBand", uma empresa especializada em consultoria de marcas, o FC Porto é a marca mais valiosa do futebol português.



O estudo apresenta as 30 marcas da Europa mais cotadas e Portugal conta apenas com um representante, o FC Porto.



O estudo teve em conta factores, como: o valor das marcas, a lealdade dos adeptos, a capacidade de conseguir aumentar a venda de bilhetes para os jogos e o valor financeiro do clube.



Neste ranking de marcas europeias, o FC Porto ocupa a 1ª posição em Portugal e a 27ª na Europa.



O PORTO SOMOS NÓS!

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