A Casa do F. C. Porto em Coimbra foi ontem atacada à pedrada. Pela quarta vez. Até agora nenhuma autoridade oficial se pronunciou sobre o incidente – o de ontem ou os anteriores –, nem se ouviu a mínima condenação por parte do clube que tanto gosta de se fazer passar pelo arcanjo da paz. O F. C. Porto solidariza-se com os dirigentes e os adeptos da Casa de Coimbra e reitera a condenação de todas as formas de violência.
O incidente de Coimbra aconteceu menos de duas horas depois de Rui Gomes da Silva ler um comunicado da .... SAD, uma escolha nada inocente, como até o jornal “A Bola” reconhece na página 2 da sua edição de hoje. Que será feito do prolixo porta-voz que até estava presente no incidente da A41, desta vez remetido à subalternidade e substituído pelo administrador que mais tem contribuído para o actual clima de tensão através das suas intervenções e provocações televisivas? Estabelecer uma causa-efeito entre o discurso no Estádio da Luz e o incidente de Coimbra é mais fácil do que ler nas estrelas o que quer que seja.
São estes talibans vestidos com pele de cordeiro que o F. C. Porto combaterá sempre, reiterando a exigência de tratamento igual quer por parte das autoridades, quer por parte dos media. Os nossos adeptos são homens, mulheres e crianças exactamente iguais a todos os outros e com toda a certeza já perceberam quem procura criar um ambiente insustentável no futebol português quando se avizinham jogos decisivos. Até porque se há alguma coisa que distingue os adeptos do F. C. Porto dos nossos adversários, isso é, sem dúvida, o hábito de celebrar títulos. Muitos. Em paz e alegria.
O PORTO SOMOS NÓS!
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