Por: João Dinis.
Villareal x FC PORTO (UEFA Europa League)
O Porto deslocava-se a Espanha para garantir a passagem às meias-finais, pois na 1ª mão tinha goleado (5-1) e bastava manter o mesmo ritmo para seguir em frente.
Um Porto a entrar em campo algo nervoso, poucas vezes chegamos a baliza deles, a equipa da casa atacava com a maior agressividade criando muitas oportunidades de golo, mas tínhamos Helton pela baliza e uma defesa forte, mas que de vez em quando adormecia. O Villareal acabou mesmo por chegar ao 1-0, num lance em que o jogador está em fora-de-jogo, porém o golo serviu para alguns jogadores acordarem e terem noção de que nada estava ganho e lutar pela vitória num campo muito complicado como é o “El Madrigal”. Notou-se que um jogador estava a jogar pouco, sentia-se nervoso pois podia levar amarelo e ficar de fora na final, no caso de João Mourinho, mas mesmo assim ele manteve a calma e fez o jogo normalmente. A nossa equipa lá foi crescendo de rendimento e aos 40 minutos após uma boa investida de Hulk, faz um remate que ainda toca em num defesa do Villareal enganando o guarda-redes faz o 1-1, mesmo perto do intervalo Hulk tem outra oportunidade isolado, mas Diego Lopez a fez uma boa defesa.
A 2ªparte já foi um pouco mais diferente, viu-se um Porto mais confiante a entrar bem no jogo, a querer dominar. Criou algumas oportunidades de golo e o Villareal já sabia que as coisas se tornavam mais complicadas e foram caindo de rendimento, deixando o Porto aproveitar mais, até que aos 48 minutos após uma boa jogada entre os três colombianos, Falcao aparece na frente de Diego Lopez e a não perdoar, faz o 2-1 e o seu 16º golo na Liga Europa, ultrapassando o anterior recorde de Klinsmann. Tentamos fazer sempre mais, mas notou-se que o Villareal queria a vitória pois era quase impossível o acesso à final. Nota ainda para dois grandes lances o 1º aos 64 minutos num “tiro” de Guarin à trave e depois aos 71 minutos, uma excelente jogada entre Falcao e James e este a ficar na frente de Diego Lopez, e na altura do remate perdeu a força e o remate saiu fraco. Já perto do final o Villareal chega a vantagem (3-2) e o Porto não se preocupava muito com isso, pois já tinha o lugar assegurado em Dublin e preferiu jogar normal e não cometer loucuras em entradas duras porque podiam correr mal.
Estamos assim na final em Dublin, após 7 anos, e queremos conquistar a Liga Europa, um jogo interessante e complicado que irá ser, mas temos confiança na equipa que temos, uns verdadeiros lutadores.
29ª Jornada, último jogo da época no Dragão, jogo esse em que recebemos a taça de Campeão Nacional e no final desse jogo os jogadores faziam a festa.
Um jogo em que entramos bem, já criávamos oportunidades de golo logo ao inicio, e foi James a criar a 1ª após cruzamento de Sereno. Aos 8 minutos fizemos o 1-0, livre apontado na esquerda e Falcao aparecendo sozinho e a fazer um “carrinho”, aparecendo bem na área e na melhor altura, 15º golo na liga, a equipa de Paços de Ferreira também se atreveu a chegar a baliza de Beto e assim o fez e obrigou a fazer duas grandes defesas consecutivas. O Porto manteve-se melhor, Hulk teve alguns lances para aumentar a vantagem e acabou por acontecer aos 42 minutos, num grande passe de desmarcação a Hulk que só teve que passar pelo guarda-redes e encostar a bola no fundo das redes, estava feito o 2-0 e íamos para intervalo com a vitória no pensamento.
No inicio da 2ª parte o Paços de Ferreira diminui a desvantagem para 2-1, e 6 minutos depois num bom cruzamento de Álvaro Pereira, Radamel Falcao só tinha que fez o golo. Fazíamos o 3-1, a vantagem aumentava-se a todos pensávamos que a vitória não fugia. Aos 57 minutos mais uma vez Álvaro Pereira cruza e Hulk de cabeça a acertar no poste, minutos depois num lance em claro fora-de-jogo, o Paços faz o 3-2, esse lance de golo surge após o Porto ter saído num ataque e Hulk a sofrer grande penalidade, mas o árbitro assim não o entendeu. O Porto manteve o seu ritmo alto de jogo, queria aumentar a vantagem e criou alguns lances de golo, mas sem sucesso, e quem não marca sofre, aos 88 minutos Pizzi faz o 3-3 num remate fora da área, sem qualquer tipo de defesa para Beto, o futebol tem destas injustiças, mas temos de vive-las como elas são, nota para quase no final da partida, Hulk num cruzamento rasteiro e Walter num “carrinho” ainda chega a tocar, mas não o suficiente para encostar a bola nas redes.
Foi um empate que muitos adeptos não estavam a espera, mas o número de derrotas ainda se mantém a zero, este empate não desanimou a equipa nem os adeptos de fazerem a festa do título. Poderemos fazer mais duas festas num futuro próximo (Taça de Portugal frente ao Guimarães, e na Liga Europa frente ao Sp. Braga), assim nós esperamos.
Saudações Portistas !
O PORTO SOMOS NÓS!
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