Avassalador, à sua própria imagem, o FC Porto Vitalis somou, em Águas Santas, o terceiro título consecutivo e o 16.º de uma história invejável. Na antepenúltima jornada, com a consagração ao alcance de uma vitória (29-33), os Dragões foram implacáveis pela enésima vez, replicando uma hegemonia inquestionável que lhe permitiu festejar muito antes do apito final.
A combinação de uma defesa ágil e compacta, quase impenetrável, e uma particular propensão para rentabilizar todos os movimentos de contra-ataque, explorando a destreza dos dois pontas, lançaram os Dragões para um parcial de 4-0, que nem na exclusão de Inácio Carmo sofreu interrupção.
O tricampeonato assumia contornos claros aos primeiros minutos, numa amostra do que estava ainda para vir, e a vantagem crescente atingiria os oito golos ao intervalo (11-19), num reflexo lógico do domínio azul e branco, especialmente vincado pela conclusão de Dario Andrade, que, mais do que ninguém, conquistou o direito ao descanso com a obtenção de oito golos.
Numa reacção expectável, o Águas Santas quis reentrar na partida, conseguindo, inclusive, encurtar distâncias, que Ljubomir Obradovic soube gerir, preservando uma margem de segurança que nunca baixou a barreira dos quatro golos, entre as várias oscilações sofridas pelo resultado e a introdução em jogo dos elementos menos utilizados.
Ainda com três minutos para jogar, o título estava já definitivamente entregue, e a festa, que começara nas bancadas, estendia-se ao banco portista, onde os lugares sentados proporcionavam espaço para as mais variadas coreografias, incapazes de perturbar o treinador dos Dragões, sempre atento e interventivo ao que se passava do lado de dentro do campo.
Apesar de previsível e antecipado nas contínuas celebrações, o final do jogo serviu apenas para intensificar cânticos e festejos, que nem os inconvenientes decibéis da instalação sonora do pavilhão foi capaz de silenciar. Os Dragões são tricampeões.
FICHA DE JOGO
Andebol 1, fase final, 8.ª jornada
7 de Maio de 2011
Pavilhão do AA Águas Santas, na Maia
Assistência: 1.100 espectadores
Árbitros: Flávio Carvalho e João Malhado
ÁGUAS SANTAS: António Campos (gr), Jorge Sousa (5), Eduardo Salgado (2), Eduardo Ferreira (1), Juan Couto (0), Marco Sousa (4) e Joel Rodrigues (4)
Jogaram ainda: Jorge Carvalho «cap.» (3), Pedro Cruz (9), Nuno Pimenta (1), Vasco Nogueira (0)
Treinador: Jorge Borges
FC PORTO VITALIS: Hugo Laurentino (gr), Ricardo Moreira (4), Filipe Mota (0), Inácio Carmo (7), Tiago Rocha (3), Nuno Grilo (4) e Dario Andrade (8)
Jogaram ainda: Alfredo Quintana (gr), Gilberto Duarte (1), Pedro Spínola (2), Elias Nogueira (0), Wilson Davyes (4)
Treinador Lujbomir Obradovic
A combinação de uma defesa ágil e compacta, quase impenetrável, e uma particular propensão para rentabilizar todos os movimentos de contra-ataque, explorando a destreza dos dois pontas, lançaram os Dragões para um parcial de 4-0, que nem na exclusão de Inácio Carmo sofreu interrupção.
O tricampeonato assumia contornos claros aos primeiros minutos, numa amostra do que estava ainda para vir, e a vantagem crescente atingiria os oito golos ao intervalo (11-19), num reflexo lógico do domínio azul e branco, especialmente vincado pela conclusão de Dario Andrade, que, mais do que ninguém, conquistou o direito ao descanso com a obtenção de oito golos.
Numa reacção expectável, o Águas Santas quis reentrar na partida, conseguindo, inclusive, encurtar distâncias, que Ljubomir Obradovic soube gerir, preservando uma margem de segurança que nunca baixou a barreira dos quatro golos, entre as várias oscilações sofridas pelo resultado e a introdução em jogo dos elementos menos utilizados.
Ainda com três minutos para jogar, o título estava já definitivamente entregue, e a festa, que começara nas bancadas, estendia-se ao banco portista, onde os lugares sentados proporcionavam espaço para as mais variadas coreografias, incapazes de perturbar o treinador dos Dragões, sempre atento e interventivo ao que se passava do lado de dentro do campo.
Apesar de previsível e antecipado nas contínuas celebrações, o final do jogo serviu apenas para intensificar cânticos e festejos, que nem os inconvenientes decibéis da instalação sonora do pavilhão foi capaz de silenciar. Os Dragões são tricampeões.
FICHA DE JOGO
Andebol 1, fase final, 8.ª jornada
7 de Maio de 2011
Pavilhão do AA Águas Santas, na Maia
Assistência: 1.100 espectadores
Árbitros: Flávio Carvalho e João Malhado
ÁGUAS SANTAS: António Campos (gr), Jorge Sousa (5), Eduardo Salgado (2), Eduardo Ferreira (1), Juan Couto (0), Marco Sousa (4) e Joel Rodrigues (4)
Jogaram ainda: Jorge Carvalho «cap.» (3), Pedro Cruz (9), Nuno Pimenta (1), Vasco Nogueira (0)
Treinador: Jorge Borges
FC PORTO VITALIS: Hugo Laurentino (gr), Ricardo Moreira (4), Filipe Mota (0), Inácio Carmo (7), Tiago Rocha (3), Nuno Grilo (4) e Dario Andrade (8)
Jogaram ainda: Alfredo Quintana (gr), Gilberto Duarte (1), Pedro Spínola (2), Elias Nogueira (0), Wilson Davyes (4)
Treinador Lujbomir Obradovic
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